@MASTERSTHESIS{ 2015:438976547, title = {Avaliação cognitiva em pacientes com doença renal crônica no Serviço de Nefrologia de um Hospital Universitário}, year = {2015}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1028", abstract = "Introdução: Déficit cognitivo, incluindo demência, é um problema comum, porém pouco reconhecido em pacientes portadores de doença renal crônica estágio final (DRC-V). Em pacientes em hemodiálise a prevalência do comprometimento cognitivo tem sido estimada entre 30% a 60%. As causas dessa associação não estão totalmente estabelecidas e fatores relacionados à doença renal crônica (DRC) e ao seu tratamento podem estar envolvidos. Estudos contemporâneos sugerem que indivíduos com DRC-V apresentam prevalência duas a sete vezes maior de declínio cognitivo e demência quando comparado com a população geral. Além de prevalente, a condição está associada a um pior prognóstico nesses pacientes, incluindo aumento do risco de abandono da diálise, hospitalização e morte, implicando também em maiores custos do tratamento. Objetivo: Avaliação cognitiva em pacientes do serviço de Hemodiálise do Hospital Universitário Presidente Dutra/Universidade Federal do Maranhão (HUPD/UFMA). Métodos: Estudo transversal, no período de agosto a setembro de 2014, com 69 pacientes com DRC dialítica, com idade superior a 18 anos, tempo de diálise maior que um mês, condição clínica estável sem hospitalização por eventos agudos nos últimos 30 dias, acuidade visual e auditiva suficientes para completar os testes cognitivos. A função cognitiva foi avaliada através da aplicação de dois testes cognitivos, o Mini-Exame do Estado Mental e o Teste do Desenho do Relógio, e da escala de qualidade de vida diária para análise do impacto nas atividades de vida diária dos participantes. A adequação da diálise foi avaliada pelo Kt/V single pool (spKt/V) e pelo percentual de retirada da ureia (PRU). Resultados: Entre os 69 participantes do estudo, a idade média (DP) foi de 43,5 anos (17,2); 55% eram mulheres, 43% eram negros e 76% eram hipertensos, 51% dos participantes apresentam mais de 8 anos de escolaridade e 16% são analfabetos. O MEEM foi alterado em 8 participantes (11,8%). O teste do relógio foi alterado em 38 participantes (55%), dentre esses participantes do sexo masculino, 26,7% apresentavam teste alterado e 55,3% das mulheres apresentam alteração (p=0,05). Dentre os pacientes com MEEM alterado todos apresentavam prejuízo nas atividades de vida diária (QAVD) (p=0,02). Participantes com relógio anormal apresentavam prejuízo das QAVD (p<0,001). A média (DP) do Kt/V foi de 1,59 (0,41) e a do PRU foi de 72,09% (6,93). Não foi observada uma relação estatisticamente significante entre declínio cognitivo e valores de spKt/V ou PRU. Conclusão: Pacientes em hemodiálise apresentam déficit cognitivo com maior comprometimento das funções executivas. O uso isolado do MEEM em pacientes dialíticos não estaria indicado uma vez que esses pacientes podem ter comprometimento cognitivo, mesmo com MEEM normal. Níveis menores de spKt/V ou PRU não estão associados a um pior desempenho cognitivo. Estudos futuros devem confirmar esses resultados em análises longitudinais.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO E DA CRIANÇA/CCBS}, note = {SAÚDE DO ADULTO E DA CRIANÇA} }