@PHDTHESIS{ 2015:2057410165, title = {Avaliação da qualidade dos dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) em São Luís-MA e Ribeirão Preto-SP,}, year = {2015}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1014", abstract = "Este estudo propôs analisar a qualidade das informações do SINASC nas cidades de São Luís- Maranhão e Ribeirão Preto- São Paulo. Em Ribeirão Preto, a técnica linkage foi utilizada para comparar os dados do SINASC com aqueles obtidos do projeto intitulado Fatores etiológicos do nascimento pré-termo e consequências dos fatores perinatais na saúde da criança, que estuda coortes de nascimentos (coorte BRISA) e a tendência temporal da completitude do preenchimento de variáveis do SINASC por modelos de regressão polinomial foi analisada nestas duas cidades brasileiras, numa série cronológica de 1996-2013. As variáveis analisadas foram: sexo do recém-nascido, peso ao nascer, índices Apgar, presença de anomalia congênita, raça/cor, idade da mãe, escolaridade, situação conjugal, número de filhos vivos, duração da gestação, tipo de parto, tipo de gravidez e número de consultas pré-natal. Em Ribeirão Preto, a cobertura estimada do SINASC, em 2010, classificada como boa, foi de 88,3% (IC95%; 87,6% a 89,0%) segundo os oito hospitais analisados. Na cidade paulista, as variáveis que apresentaram concordância quase perfeita ou excelente foram: hospital de nascimento, sexo do recém-nascido, tipo de gravidez, tipo de parto, peso ao nascer, idade da mãe e situação conjugal. As variáveis número de consultas pré-natal e duração da gestação obtiveram confiabilidade moderada. Tiveram confiabilidade sofrível/fraca as variáveis: presença de anomalia congênita, raça/cor, índice de Apgar no 1° e 5° minutos e número de filhos vivos. Sobre a completitude, as variáveis idade da mãe, estado civil, tipo de gravidez, tipo de parto, sexo do recém-nascido, índices de Apgar e peso ao nascer tiveram excelente completitude nas duas cidades estudadas. As variáveis anomalia congênita e raça/cor do RN obtiveram completitude oscilando entre ruim a muito ruim na capital do Maranhão, ao contrário da cidade de Ribeirão Preto, onde as mesmas tiveram percentual de não preenchimento menor que 5%. Em São Luís, a variável duração da gestação apresentou variação na completitude em toda a série temporal, atingindo excelência no preenchimento entre os anos de 1999-2010. Em Ribeirão Preto, esta mesma variável teve excelente completitude entre 2000-2013. A análise temporal do Sistema nas duas cidades por regressão polinomial evidenciou que a variação no preenchimento de todas as variáveis estudadas não seguiu uma ordem linear, ou seja, toda análise indicou modelos erráticos o que representou a escolha da tendência predominante a cada modelo selecionado que melhor explicava a relação entre completitude de cada variável na série de tempo analisada. Os modelos de regressão polinomial escolhidos apontaram tendência ascendente do não preenchimento para a variável anomalia congênita nas duas cidades. Em São Luís, a variável estado civil teve tendência decrescente para a incompletude, o que não ocorreu em Ribeirão Preto. Na cidade paulista, a variável escolaridade da mãe apresentou-se com tendência decrescente do não preenchimento, o que não se evidenciou na capital maranhense. As demais variáveis tiveram tendência decrescente para a incompletude nas duas cidades com valores estatisticamente significantes nos modelos testados. Da pesquisa, concluiu-se no artigo 1: A cobertura do Sistema na cidade de Ribeirão Preto, classificada como boa revela a necessidade da atenção dos gestores em saúde em ampliar estratégias e investimento em treinamento aos profissionais que preenchem a DNV; importantes variáveis da DNV que tiveram confiabilidade e completitude excelente podem ser utilizadas como cálculo de indicadores de saúde; ainda que o acesso aos serviços de saúde pública em Ribeirão Preto sejam de excelência, as informações do SINASC precisam avançar em estruturação e consolidação de dados robustos afim de que se possa garantir completa e adequada avaliação epidemiológica da saúde materno-infantil. Do artigo 2, pôde-se concluir que: Em ambas as cidades estudadas, o SINASC revelou-se em potencial como fonte de informação epidemiológica de nascimentos; a completitude mostrou-se excelente na maioria das variáveis investigadas e a análise da séria temporal sugere predominância em tendência decrescente do não preenchimento de variáveis do SINASC, configurando avanços. Ainda assim, qualificação profissional e supervisão devem ser garantidos, visto que variáveis ainda apresentam-se com limitações no preenchimento e as causas dessas limitações precisam ser mais detalhadas para que se possam efetivar estratégias de melhorias em seu preenchimento.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS}, note = {SAÚDE PÚBLICA} }