@MASTERSTHESIS{ 2015:1574819761, title = {Estado nutricional pré-gestacional e seus efeitos sobre o índice de massa corporal ao nascer: Coorte de Pré-Natal BRISA, São Luís - MA}, year = {2015}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1005", abstract = "Objetivo. O presente estudo tem por objetivo analisar a associação entre estado nutricional pré-gestacional e o índice de massa corporal do recém-nascido. Metodologia. Estudo de coorte que envolveu 1365 gestantes e seus recém-nascidos, que participaram da pesquisa BRISA de São Luís - MA. Os dados foram coletados no ano de 2010 e 2011 e aplicaram-se dois questionários: um por ocasião do pré-natal e o outro após o parto. A variável explanatória principal foi o Índice de Massa Corporal (IMC) pré-gestacional. Este foi classificado em magreza/eutrofia, sobrepeso e obesidade. A partir dos pressupostos teóricos, um modelo teórico foi proposto pelos gráficos acíclicos direcionados (do inglês DAGs): 1) efeito total (ET) ajustado para classe econômica, escolaridade, situação conjugal, idade materna e ocupação, 2) efeito direto (ED) ajustado para classe econômica, escolaridade, situação conjugal, idade materna, ocupação, etilismo e tabagismo materno, hipertensão e diabetes mellitus na gestação e número de consultas realizadas durante o pré-natal. Os dados foram analisados por regressão linear múltipla tendo como desfecho o IMC do recém-nascido (RN). Resultados. Os RN tiveram IMC ao nascer médio de 13,4 ± 1,7 kg/m2. Quanto ao IMC pré-gestacional e sua relação com o IMC do RN, foi observada associação no modelo proposto pelo DAG para efeito total. Porém, para o modelo de efeito direto, o parto vaginal e a realização de pré-natal foram fatores de proteção ao aumento do IMC do RN: ED (p: <0,001; Coef.: 0,51; IC: 0,31;0,70), ED (p: 0,027; Coef.:-1,88; IC: -3,55;-0,21). A escolaridade entre 8 a 11 anos de estudo, em todos os modelos (ET e ED), foi fator de proteção para o aumento do IMC do RN. Quanto ao IMC pré-gestacional e o IMC do RN, observa-se ainda que à medida que o sobrepeso (p: 0,008; Coef.: 0,08: IC: 0,06;1,84) e a obesidade (p: 0,009; Coef.: 0,09; IC: 0,09;1,86) pré-gestacionais aumentam, o IMC do RN também aumenta. Conclusão. O sobrepeso e a obesidade pré-gestacionais parecem estar associados a valores elevados de IMC do RN, tais associações ressaltam a necessidade de assistência pré-natal precoce e contínua às gestantes, o que poderá contribuir para redução dos índices de morbimortalidade materno-infantil e demais evoluções desfavoráveis nesse contexto.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS}, note = {SAÚDE PÚBLICA} }