@MASTERSTHESIS{ 2015:220711470, title = {TECNOLOGIA ASSISTIVA PARA ALUNOS COM BAIXA VISÃO NAS ESCOLAS ESTADUAIS DE SÃO LUÍS: utilização na classe comum e na sala de recurso multifuncional}, year = {2015}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/96", abstract = "A Tecnologia Assistiva tem sido utilizada na área educacional com o objetivo principal de auxiliar as pessoas com deficiência, principalmente no processo de inclusão. Considerando que o professor é um agente transformador que pode desempenhar práticas inovadoras, com apoio da Tecnologia Assistiva, acredita-se que os profissionais que atuam na educação, de escolares com baixa visão necessitam conhecer esta população e utilizar recursos de Tecnologia Assistiva para facilitar o processo de ensino-aprendizagem desses alunos, propiciando desenvolvimento, transmissão de conhecimentos de acordo com as necessidades de cada um, transformação em novos saberes, aprendizagem e preparo para a inclusão social. Diante dessa realidade percebeu-se a necessidade de investigar, a utilização da Tecnologia Assistiva no processo de ensino-aprendizagem dos alunos com baixa visão nas escolas estaduais de São Luís MA, considerando-se a importância do assunto para toda a sociedade e contribuições para o avanço das discussões do tema. A presente pesquisa tem por objetivo investigar como a Tecnologia Assistiva está sendo utilizada pelos professores no atendimento educacional de alunos com baixa visão na classe comum e na sala de recurso multifuncional nas escolas estaduais de São Luís. Trata-se de uma pesquisa quanti-qualitativa, exploratória de campo e descritiva, com ênfase na modalidade de Estudo de Caso, e. Foram aplicados roteiros de entrevistas semiestrutaradas, onde o primeiro foi realizado com seis professores da classe comum, que trabalham com aluno com baixa visão nas escolas estaduais de São Luís MA e o segundo com uma professora da sala de recurso multifuncional sendo que todos atuavam com aluno de baixa visão em uma escola estadual de São Luís - MA. A coleta de dados realizou-se no período de junho de 2015 e as entrevistas foram aplicadas com seis professores da classe comum e um professor da sala de recurso multifuncional, que trabalhavam no processo de ensino-aprendizagem de aluno com baixa visão na escola pesquisada. A análise dos dados teve por base os pressupostos da análise de conteúdo, mediante categorização comparativa das respostas dos participantes. Os resultados dessa análise revelaram que os participantes possuem pouco entendimento do conceito de Tecnologia Assistiva e utilizam a fonte ampliada como principal recurso para o processo de ensino-aprendizagem do aluno com baixa visão. Os participantes receberam orientações quanto ao uso do recurso, porém não participaram do processo de sua implantação e escolha. As dificuldades encontradas pelos entrevistados na utilização da Tecnologia Assistiva no processo de ensino-aprendizagem de alunos com baixa visão incluem a falta de recursos; suporte; falta de tempo; falta de formação adequada dos professores, entre outras. As principais estratégias apontadas pelos participantes consistiram na utilização de fonte ampliada e outros recursos; ter mais proximidade com o aluno; buscar apoio da coordenação pedagogica e utilização de recursos próprios para realização das atividades. Em relação às adaptações na utilização da Tecnologia Assistiva, os professores da classe comum não realizam nenhum tipo de adaptação, e o da sala de recurso multifuncional sempre realiza de acordo com as necessidades do aluno. Em relação a sugestões sobre utilização de Tecnologia Assistiva no processo de aprendizagem de alunos com baixa visão, os participantes mencionaram a necessidade de uma orientação e formação especifica; tempo para se dedicar mais; falta de incentivo da família, entre outros. Diante dos dados obtidos, conclui-se que para a utilização de Tecnologia Assistiva no processo de ensino-aprendizagem do aluno com baixa visão seja efetiva nas escolas estaduais de São Luís, é preciso planejamento das ações realizadas tanto na classe comum como na sala de recurso multifuncional; investimento na formação de professores; aquisição de novos recursos de Tecnologia Assistiva; articulação entre a escola e a secretaria de educação para manutenção desses recursos; cooperação entre professores da classe comum e da sala de recurso multifuncional para que o instrumento de aprendizagem seja uma ferramenta motivadora e estimule o indivíduo a pensar de forma independente, por meio de recursos de Tecnologia Assistiva, facilitando seu acesso à informação e ao conhecimento.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO/CCSO}, note = {Educação} }