@MASTERSTHESIS{ 2006:2129885101, title = {DETERMINAÇÃO DO INÍCIO DE PRECIPITAÇÃO DOS ASFALTENOS EM PETRÓLEOS BRASILEIROS E IMPLICAÇÕES NA ESTABILIDADE DE MISTURAS DE PETRÓLEOS}, year = {2006}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/934", abstract = "O petróleo pode ser compreendido como uma mistura bastante polidispersa em que, seus diversos componentes formam uma dispersão e/ou solução cujo estado original pode ser alterado em função de variações de temperatura, pressão e composição, acarretando, por exemplo, a formação de depósitos orgânicos. Os Asfaltenos constituem frações pesadas de petróleos com grande capacidade para a precipitação e conseqüente deposição pelas mudanças no equilíbrio de fases da mistura. Uma melhor compreensão do comportamento dos asfaltenos é essencial para reduzir os impactos negativos causados por estas frações na produção e processamento do petróleo. Um assunto importante e também bastante discutível é a relação entre estabilidade dos asfaltenos nos petróleos e as medidas de início de precipitação dos asfaltenos, que representa a quantidade mínima de um floculante (n-alcano de baixa massa molar) necessária para iniciar a formação dos precipitados nos petróleos. Essas medidas, em geral, são executadas em condições distintas às encontradas durante a produção, e também, verificam-se erros bastante significativos para petróleos com baixos teores de asfaltenos e que apresentam partículas em suspensão. Neste trabalho avaliaram-se os resultados obtidos a partir de diferentes técnicas para a determinação do inicio de precipitação dos asfaltenos, seja a microscopia ótica, viscosimetria e espectroscopia de impedância, para dez amostras de petróleos brasileiros com características diferentes. Os resultados de início de precipitação foram também relacionados com a estabilidade dos asfaltenos nos petróleos puros e em misturas de petróleos. As amostras de petróleos foram designadas P1-P10, A e B. O início de precipitação foi induzido pela adição de n-heptano no petróleo e na mistura petróleo tolueno (2:1). Os resultados revelaram uma boa concordância nos valores de início de precipitação para as três técnicas avaliadas indicando que a floculação e precipitação representam o mesmo fenômeno. A adição do tolueno provocou um deslocamento do ponto de início de precipitação dos asfaltenos reforçando a influência da aromaticidade na solubilização dos asfaltenos. Observou-se ainda que a estabilidade dos asfaltenos no petróleo depende de uma relação entre todos os parâmetros físico-químicos, entretanto os parâmetros resinas e aromáticos exercem uma maior influência sobre a estabilidade. Os resultados obtidos com as misturas dos petróleos indicaram que o início de precipitação não é um parâmetro que possa ser empregado, exclusivamente, como indicativo da estabilidade dos asfaltenos em misturas.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA/CCET}, note = {QUIMICA} }