@MASTERSTHESIS{ 2015:1367596133, title = {Tempo de trabalho e tempo de não trabalho dos bancários do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal de São Luís do Maranhão}, year = {2015}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/805", abstract = "Nesta dissertação apresentamos uma análise sobre o tempo de trabalho e o tempo de não trabalho dos bancários dos bancos públicos de São Luís, partindo de uma compreensão inicial de que o tempo de trabalho dos trabalhadores em geral, ao longo da história do capitalismo nunca deixou de ter certa primazia nas lutas, inclusive tendo em vários momentos um peso mais preponderante do que a luta salarial. Alicerçado assim numa análise da totalidade e da contradição, entendemos que refletir sobre esta temática no contexto do capitalismo atual, e tendo como categoria os bancários, é refletir sobre a financeirização e o papel dos bancos, além de sua estruturação como sistema financeiro nacional no Brasil. Procuramos analisar também os impactos da reestruturação produtiva neoliberal, situando a força de trabalho neste contexto, reafirmando o papel ontológico do trabalho, entretanto procurando dialogar com os diversos autores que problematizam esta temática, sejam negando o papel do trabalho como mediação no contexto atual, seja reafirmando, com novas dimensões e categorias. Partimos da análise da categoria bancária, os localizando como classe trabalhadora, e assim demonstrando a inutilidade das teses duais sobre o trabalho. Esta compreensão do papel dos bancários situados dentro da dialética da luta de classes nos permitiu refletir sobre as lutas particulares dessa categoria pela obtenção da jornada especial de 6 horas e como esta jornada é atacada nos dias atuais via um ostensivo controle ideológico, com um avançado processo de intensificação de precarização de suas atividades. Por fim, refletindo sobre este quadro, reafirmamos que não há sentido emancipatório do tempo do não trabalho dentro de um tempo de trabalho abstrato e fetichizado, ou seja, no âmbito do capitalismo, no máximo este tempo de não trabalho adquire um caráter de autonomia relativa, confirmando dessa forma a tese da impossibilidade de efetividade do tempo livre, sem uma ruptura com o capital.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS/CCSO}, note = {Políticas Públicas} }