@PHDTHESIS{ 2011:942443274, title = {VIOLÊNCIA CONTRA GESTANTES: taxas, tipos, perpetradores e fatores associados, em São Luís, no ano de 2010}, year = {2011}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/770", abstract = "Taxas, tipos, perpetradores e fatores associados à violência contra gestantes usuárias de serviços de pré-natal do município de São Luís (Maranhão/Brasil), no ano de 2010. Esta Tese é uma análise da violência praticada contra mulheres gestantes. A expressão violência contra mulheres condensa fenômenos sociais complexos, dinâmicos, contraditórios e historicamente determinados. Representa, ordinariamente, diferentes formas de poder a que foi e ainda tem sido submetido o gênero feminino pelo masculino em distintas sociedades. É situação vivenciada por mulheres de diferentes raças/etnias, idades, níveis educacionais e condições socioeconômicas. Repercute na vida familiar e na Sociedade. Tem nos movimentos feministas o sujeito principal das lutas pela implementação de Políticas Públicas para o seu enfrentamento. É fato notório que mulheres omitem a violência praticada contra elas por parceiros íntimos. Uma de suas manifestações é a violência contra gestantes. Realiza pesquisa na modalidade Estudo Transversal. Utiliza amostra de conveniência. Analisa taxas de violência praticadas contra gestantes usuárias de serviços de pré-natal do município de São Luís, no ano de 2010, e fatores associados à violência do tipo psicológica e do grupo físico-sexual. Aplica questionário junto a 971 gestantes, entre a 22ª e 25ª semanas gestacionais, preferencialmente. Descreve características demográficas, socioeconômicas e comportamentais de entrevistadas. Apresenta aspectos da vida de parceiros íntimos e chefes de famílias. Encontra taxas de 50,26%, 49,23% 12,87%, 2,68% e 14,01%, nessa ordem, para violência geral e dos tipos psicológica, física e sexual e do grupo físico-sexual. Parceiro íntimo atual é o sujeito que mais pratica violência psicológica e físico-sexual. Utiliza o Modelo de Regressão de Poisson para análise. Reconhece como fatores associados à violência do tipo psicológica: gestante adolescente (p-valor 0,010; RP 1,27; IC 95% 1,03;1,58), jovem não-adolescente (p-valor 0,010; RP 1,23; IC 95% 1,06;1,44), divorciada/desquitada (p-valor 0,003; RP 1,52; IC 95% 1,15;2,01), com ocupação de gerente/funções de nível superior (p-valor 0,038; RP 1,70; IC 95% 1,18;2,45), com inadequado apoio social afetivo/interativo (p-valor <0,001; RP 1,72; IC 95% 1,40;2,12), que fazia uso abusivo de álcool frequentemente (p-valor <0,001; RP 1,53; IC 95% 1,23;1,89) e pertencia a família com chefe autônomo/empregador (p-valor 0,020; RP 1,19; IC 95% 1,03;1,37). Para o desfecho violência físico-sexual, identifica os seguintes fatores associados: gestante jovem (p-valor <0,001; RP 1,90 IC 95%; 1,31;2,74); com renda familiar inferior ao salário mínimo nacional (p-valor 0,007; RP 1,76; IC 95% 1,16;2,67); com inadequado apoio social afetivo/interativo (p-valor 0,033; RP 1,91; IC 95% 1,05;3,47) e com chefes de família outros (exceto gestante e parceiro íntimo) (p-valor 0,042; RP 1,60; IC 95% 1,09;2,36) e autônomo/empregador (p-valor <0,001; RP 1,79; IC 95% 1,29;2,49). Mostra a violência como um fenômeno comum no período gestacional e a necessidade de sua vigilância quando na consulta pré-natal.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS/CCSO}, note = {Políticas Públicas} }