@MASTERSTHESIS{ 2013:1520959285, title = {REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE ADOLESCENTES SOBRE A HANSENÍASE}, year = {2013}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/703", abstract = "A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, dermatoneurológica reconhecida, ainda, como um grave problema de saúde pública e que pode gerar incapacidades ou deformidades. Além de poder resultar em prejuízos na qualidade de vida, determinando estigmas, preconceitos e levar a problemas psicológicos ao longo da vida das pessoas. Os adolescentes por encontrarem-se em uma fase de mudanças e adaptações, o fato de ter a hanseníase pode interferir na construção de sua identidade, do seu modo de ser no mundo. Objetivou-se apreender as representações sociais dos adolescentes sobre a hanseníase. Pesquisa qualitativa, descritiva, utilizando a Teoria das Representações Sociais. Considerou-se como adolescente a pessoa entre 12-18 anos, conforme preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente. Foram entrevistados 09 adolescentes, a partir de uma entrevista semiestruturada com 04 questões abertas que abordaram aspectos de interesse para o tema. Para análise e processamento dos dados, utilizou-se a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo, por meio do qual se construíram os discursos sínteses com auxílio do programa Qualiquantisoft®. Nos discursos obtidos os adolescentes percebem-se como portadores de uma doença estigamtizante, permeada de dor, medo sofrimento e tristeza. Ficou marcante a percepção da dor, medo provocado pelo (auto)preconceito, o medo do contágio. Verificou-se que as representações sociais do adolescente sobre a hanseníase objetivam-se em imagens a respeito da doença e os seus simbolismos, em alimentos que não devem ser consumidos, a valorização da terapia medicamentosa como a única possibilidade para o alcance da cura, ancoram-se ainda no imaginário social sobre a lepra. As representações orientam os comportamentos dos adolescentes, os quais se configuram como um importante mecanismo para protegê-los de atitudes estigmatizantes provocadas pelo outro. As Representações Sociais dos adolescentes deste estudo sofrem influência da memória social da lepra, as quais estão presente no seu meio ou no seu imaginário. A hanseníase é por eles como uma doença com alto potencial estigmatizante, desencadeando um processo de estresse, dor e sofrimento ante à menção ou suspeita de seu diagnóstico, sendo bastante forte o imaginário que os remetem a corpos deformados e/ou mutilados.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM/CCBS}, note = {Ciências da Saúde} }