@MASTERSTHESIS{ 2015:1325113607, title = {Prevalência do antígeno de superfície do vírus da hepatite B, em municípios maranhenses}, year = {2015}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/696", abstract = "A hepatite B é um grave problema de saúde pública, de curso na maioria dos casos assintomático, tornando seu diagnóstico muitas vezes tardio e prognóstico desfavorável aos portadores do Vírus da Hepatite B (VHB). Apresenta os mecanismos de transmissão associados às vias percutânea/parenteral, sexual, perinatal e intrafamiliar. Tem uma prevalência com ampla distribuição mundial e brasileira, sendo que, no Estado do Maranhão, ainda é subestimada, principalmente em municípios distantes da capital São Luís. Este estudo teve como objetivo investigar a prevalência do Antígeno de Superfície do Vírus da Hepatite B, nos municípios maranhenses de Urbano Santos e municípios da região do baixo Munim. Os dados foram extraídos do banco de dados da pesquisa Estudo das Hepatites B, C e D nos Munícipios de Urbano Santos e munícipios da Região do Baixo Munim, Maranhão, Brasil. Utilizou-se uma abordagem quantitativa, com delineamento epidemiológico transversal, realizado no período de março de 2012 a julho de 2015. Participaram do estudo 3860 pessoas com idade mínima de 1 ano, residindo nos municípios estudos há pelo menos 6 meses. Os resultados mostraram uma população na faixa etária de 20 a 39 anos (29,35%), média de idade de 28 anos, a maioria feminina (57,9%), solteiros (33,22%) com o ensino fundamental (60,40%), renda familiar de menos de 1 salário mínimo (53,68%), maioria de cor parda (64,69%) e morando na zona rural (63,32%). Detectou-se uma prevalência para o VHB de 3,26% (n=126), 39,7% (n=50) viviam no município de Humberto de Campos, 21,4% (n=27) em Urbano Santos, 19,8% (n=25) em Morros, 15,1% (n=19) em Icatu e 4% (n=5) em Axixá. Observou-se uma maior prevalência do HBsAg nas faixas etárias mais elevadas de 60-79, (7%); e dos 80-99 anos (8%); em relação ao gênero, apesar da população feminina ser maior, verificou-se uma maior frequência de infectados entre os participantes masculinos 1559 (66%). Com relação ao estado civil aqueles com relacionamento não estável (solteiros, divorciados ou viúvos) apresentaram maior prevalência (14,53%) que aqueles em relacionamento estável (casados ou união estável) (9,42%). Além disso, encontrou-se também, uma população que utiliza materiais pérfuro-cortantes, especialmente alicate 2067 (98,8%) e barbeador 2424 (62,80%), com uma prevalência de HBsAg de 59 (2,85%) e 95 (4%), respectivamente. Com uso irregular do preservativo nas relações sexuais 1591 (78,22%), destes 63 (3,95%) eram HBsAg positivo. O estudo evidenciou uma população com perfil socioeconômico precário; uma prevalência intermediária para o marcador sorológico HBsAg, diferindo dos resultados do Inquérito Nacional nas capitais brasileiras. Revelou também participantes com uso de materiais perfuro-cortantes e com baixa adesão ao uso do preservativo nas relações sexuais, sugerindo, ser este um dos fatores de maior risco para aquisição do HBsAg neste estudo, uma vez que a transmissão sexual é típica de regiões moderadamente endêmicas. Como contribuição, sugere-se a necessária implantação/implementação de estratégias de ação para prevenção e controle das hepatites virais, tais como o aconselhamento acerca das medidas de contenção, dentre elas a atividade sexual segura e o não compartilhamento de alicates e barbeadores, bem como a imunização para hepatite B.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM/CCBS}, note = {Ciências da Saúde} }