@PHDTHESIS{ 2012:66541878, title = {MODULAÇÃO DA RESPOSTA IMUNOLÓGICA DE CÃES UTILIZANDO BCG EM ASSOCIAÇÃO COM FRAÇÃO FLAGELAR DE LEISHMANIA AMAZONENSIS}, year = {2012}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/62", abstract = "O propósito do presente estudo foi avaliar a capacidade protetora da fração flagelar de Leishmania (L) amazonensis sob imunomodulação do BCG em cães provenientes de área endêmica para leishmaniose visceral canina (LVC) por meio da avaliação sorológica, histológica e imunohistoquímica. A priori foi realizado um estudo do tipo inquérito, sobre a ocorrência de anticorpos anti-Leishmania em cães macho e fêmea, com idade igual ou superior a seis meses e sua correlação com as variáveis clínicas: hipertrofia de linfonodos poplíteos, alterações cutâneas, onicogrifose, caquexia e lesões oculares. Os cães foram analisados sorologicamente, através do teste de ELISA/S7®, utilizando-se amostras de sangue periférico num total de 341 amostras analisadas. Desse total, 173 (50,73%) foram soropositivos e 135 (39,59%) foram soronegativos para anticorpos anti-Leishmania. Dos animais com sorologia positiva observou-se 79 (45,66%) com hipertrofia de linfonodos, 25 (14,45%) com alterações cutâneas, 23 (13,29%) com onicogrifose, 22 (12,72%) com caquexia e 11 (6,36%) com presença de lesões oculares. Para avaliar a capacidade protetora da fração flagelar imunomodulada pelo BCG, foram avaliados 90 animais com sorologia negativa para LVC, divididos em três grupos de 30 animais: Grupo I animais imunizados com doses de fração flagelar e BCG; Grupo II animais imunizados apenas com BCG e o Grupo III animais controles inoculados com PBS. Após a imunização os animais foram deixados em área endêmica e acompanhados por 14 meses. Na etapa seguinte, 06 cães de cada grupo, escolhidos aleatoriamente, tiveram sangue e fragmentos de pele da ponta da orelha coletados para posterior realização de sorologia anti-Leishmania, imunohistoquímica, imprinting e histologia. A avaliação dos resultados mostrou que todas as amostras coletadas foram negativas para a presença de anticorpos anti-Leishmania. Já a análise imunohistoquímica evidenciou formas amastigotas de Leishmania sp na pele de 2 animais, um pertencente ao Grupo II (5 parasitos/campo) e outro pertencente ao Grupo III (18 parasitos/campo). Os animais do grupo I (imunizados com fração flagelar e BCG) não apresentaram positividade em nenhuma das análises. A partir dos resultados obtidos pode-se concluir que a imunização com fração flagelar de L. amazonensis em associação com BCG foi capaz de proteger os cães analisados e que a técnica de imunohistoquímica mostrou-se mais eficiente no diagnóstico da LVC no presente estudo.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA - RENORBIO/CCBS}, note = {Fertilização} }