@MASTERSTHESIS{ 2015:1319376983, title = {AUTOMAÇÃO E PRECARIZAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO DOS BANCÁRIOS: a experiência do Banco do Brasil a partir dos anos 1990}, year = {2015}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/616", abstract = "Esta produção científica foi desenvolvida com o intuito de apresentar um estudo sobre o processo de automação e precarização da força de trabalho dos bancários, a partir de 1990, na maior empresa estatal do setor financeiro nacional: o Banco do Brasil. Desde a citada década, o Banco do Brasil vem passando por sucessivas mudanças de natureza administrativa e operacional, que integram um complexo programa de ajustes sistematizado pela política neoliberal e aprofundada pela reestruturação produtiva no século XXI. E, contemplando as medidas adotadas, tem-se o processo de enxugamento do quadro de pessoal, fechamento de agências e mobilizações deliberadas. Essas, dentre outras, foram as que provocaram significativo impacto no setor bancário. Elas representam uma fratura em relação aos valores estabelecidos entre o banco e seus funcionários, redefinindo princípios da relação trabalhista que sustentavam essas relações em outros momentos. Para essas análises, foi utilizado o percurso metodológico de natureza marxista, realizado através de uma abordagem baseada no materialismo histórico dialético. Desta forma, com a finalidade de atingir os objetivos aqui propostos, inicia-se a partir de uma compreensão da dinamicidade em que se insere a reprodução da força de trabalho bancário brasileiro, tendo como foco categorias de análises principais e secundárias, destacando automação, precarização, trabalho, reestruturação produtiva, bancários. Ademais, o estudo pretende analisar como a introdução da automação no Banco do Brasil, embora sendo apresentada como algo vantajoso para o próprio bancário, sua eficiência e para os clientes, na realidade não passa de uma estratégia utilizada pelos patrões para se apropriarem de mais lucro e pagamento de salários mais baixos. Ou seja, em vez de esse processo fortalecer as relações de trabalho, sob o pretexto de um serviço mais produtivo e eficiente, tem piorado a situação do trabalhador bancário, no final do século XX e início do século XXI, com o fortalecimento da reestruturação produtiva, que se concretizou amparada no desmonte dos direitos trabalhistas.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO SOCIOECONOMICO/CCSO}, note = {Desenvolvimento Socioeconomico} }