@MASTERSTHESIS{ 2014:1097316940, title = {O ESPAÇO URBANO ENQUANTO EXPRESSÃO DA LUTA DE CLASSES: O CASO DE PALMAS TO}, year = {2014}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/615", abstract = "Apesar do planejamento que envolve a criação da cidade de Palmas, criada para ser a capital do estado do Tocantins, o que se observa a partir da análise da sua ocupação foge aos critérios planejados. Ao invés de uma ocupação ordenada, partindo da área central para evitar o espraiamento da população por toda a cidade (conforme foi planejado), verifica-se uma ocupação que atende aos interesses políticos e do mercado imobiliário, com expulsão das famílias de baixa renda para a periferia e a criação de áreas destinadas à ocupação popular em contraste com a existência de várias áreas ociosas no centro da cidade. Observa-se assim, que o planejamento de Palmas (centrado nas ações do poder público) não foi suficiente para evitar que se estabelecessem na cidade alguns problemas (como segregação socioespacial e forte especulação imobiliária, por exemplo) típicos de cidades que passaram por um processo de urbanização rápido e intenso diante do processo de industrialização (contexto não vivenciado por Palmas). Dessa forma, entende-se que a persistência desses problemas é fruto das relações sociais estabelecidas que se caracterizam pela apropriação de riquezas a partir da produção do espaço urbano. Entende-se também, que essa relação tende a se perpetuar, independentemente da existência de planejamento, desde que tal planejamento seja concentrado apenas nas ações desenroladas pelo Estado, sem que haja um maior engajamento da sociedade civil (principal interessada na produção do espaço urbano) no planejamento das cidades, como estratégia para eliminar o caráter puramente mercantil da produção e apropriação do espaço urbano.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO SOCIOECONOMICO/CCSO}, note = {Desenvolvimento Socioeconomico} }