@MASTERSTHESIS{ 2024:522984594, title = {Hora dourada: avaliação das boas práticas na assistência ao parto e nascimento}, year = {2024}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/5189", abstract = "A Hora Dourada consiste em medidas eficazes e benéficas de cuidado ao recém- nascido que diminuem de modo significativo as consequências negativas a curto e longo prazo, e que precisam de envolvimento aprofundado dos profissionais. Entretanto, alguns fatores acabam prejudicando a qualidade e execução da hora dourada nas instituições de saúde. Além disso, a prática profissional intervencionista também se torna um empecilho na realização do cuidado, pois muitos profissionais estão habituados a separar mãe e bebê para procedimentos de rotina. É necessário um fortalecimento das políticas públicas voltadas a atenção ao parto e nascimento, com vistas as maiores qualificações dos profissionais que estão a frente desse processo, com a finalidade de trazer, cada vez mais, as boas práticas nas maternidades. O objetivo deste estudo foi analisar as boas práticas na assistência ao parto e nascimento no contexto da hora dourada. A metodologia utilizada foi a mista, com elementos quantitativos e qualitativos, com a finalidade de permitir uma descrição mais abrangente e holística de fenômenos dos campos sociais e da saúde. Na abordagem quantitativa, dados de prontuários maternos e neonatais foram coletados, para identificar as taxas de realização da hora dourada. Para aprofundamento das lacunas observadas no estudo quantitativo, utilizou-se a fenomenologia na abordagem qualitativa, com a finalidade de compreender o vivido dos profissionais de saúde diante da realização da prática. O estudo foi realizado em uma maternidade pública do estado do Maranhão. Fizeram parte do estudo 180 prontuários, além de uma entrevista com 17 profissionais de saúde. Foi possível observar que as taxas de realização da hora dourada diferiram entre os cenários de parto vaginal e cesariano, mostrando este último como dificultador da prática. A separação rotineira para realização dos primeiros cuidados, a falta de incentivo profissional, e instabilidade neonatal foram alguns dos fatores intervenientes do cuidado. Os profissionais de saúde compreendem a importância da hora dourada, mas vivenciam a cotidianidade e falta de diálogo na assistência, de forma a priorizar atitudes médicas em detrimento do protagonismo feminino no processo de parto e nascimento. Dessa forma, observou-se que a realização da hora dourada se mostrou deficiente, e que a falta de diálogo e a medicalização da assistência justificam tal deficiência.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM/CCBS} }