@MASTERSTHESIS{ 2023:1515074117, title = {Esta é a “minha” escola? Representações Sociais de jovens do Ensino Médio sobre o pertencimento à instituição escolar}, year = {2023}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/5184", abstract = "A presente pesquisa, desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Maranhão (PPGE-UFMA), partiu das seguintes questões norteadoras: como os estudantes veem a escola e se veem nela? Sentem que pertencem a essa instituição? O objetivo do estudo se constituiu em compreender as representações sociais de estudantes de duas escolas públicas de Ensino Médio de São Luís sobre o pertencimento escolar, e os objetivos específicos discutir como se constitui o papel da escola na construção identitária, em especial na adolescência; identificar a relação entre o pertencimento, a identidade e a escolarização dos estudantes e, por fim, analisar as categorias centrais que dão sentido ao vínculo do estudante com a escola, a partir da fala dos próprios alunos. No desenvolvimento do estudo, discutiu o papel da escola na construção identitária, identificou a relação entre pertencimento, identidade e escolarização e analisou as categorias centrais que dão sentido ao vínculo do discente com a escola. A discussão teórica inicia com a Teoria das Representações Sociais (MOSCOVICI, 2012, 2015; JODELET, 2008; JOVCHELOVITCH, 1995, OLIVEIRA, 2004; SÁ 1995; GUARESCHI, 1995), passa a discutir a relação entre representações sociais, identidade e pertencimento (DUVEEN, 1995, 1998; DESCHAMPS; MOLINER, 2009; CIAMPA, 1984; JODELET, 1998), a fim de compreender o lugar do pertencimento nessas relações para, em seguida, discutir as representações sociais e a escola (ARRUDA, 1998; SÁ; ARRUDA, 2000; SOUSA, 2002; ALVES-MAZZOTTI, 2008). Para delinear quem são os estudantes que escutamos, buscamos as referências teóricas de Berger; Luckmann (2004), Ariès (1975), Coutinho (2009), Saviani (2019) e Freire (2018), bem como indicamos a diversidade de juventudes que existe no Brasil e na cidade de São Luís a partir de pesquisas nacionais e locais, enfatizando marcadores que caracterizam esses jovens, como raça, classe, gênero, sexualidade, local de moradia e acesso à tecnologia. Para alcançar os objetivos estabelecidos, a pesquisa foi realizada de forma exploratória e qualitativa. Os campos de estudo foram delineados a partir da colaboração dos sujeitos envolvidos no cotidiano escolar, e os dados obtidos por meio da aplicação de questionário com questões abertas e fechadas, através da plataforma Google Forms, no primeiro semestre de 2022, com 89 estudantes. A partir das respostas, foram depreendidas onze dimensões de análise, organizadas em: representações prévias sobre a escola, significados sobre ser estudante, as relações com o outro (colegas e professores), significados atribuídos à escola e sentidos sobre o pertencimento escolar. Foi possível depreender que as representações sobre o Liceu Maranhense estão ancoradas na tradição histórica da escola, enquanto no Centro de Ensino Santa Teresa vinculadas à sua territorialidade e ligação com as pessoas que lá estão. A avaliação sobre si enquanto discente e da relação com professores e colegas é positiva, o que é demonstrado pela facilidade para falar sobre essas questões. Os significados da escola apontam para representações ancoradas nos relacionamentos interpessoais, enquanto o pertencimento em si indica uma objetivação atrelada ao acolhimento, sem esquecer da importância da dimensão pedagógica. Por fim, são também significativos os silêncios e ausências presentes na pesquisa, que nos suscitam reflexões e inquietam sobre a necessidade de nos questionarmos sobre os impactos do não pertencimento ao ambiente escolar e as consequências da pandemia para esses estudantes.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO/CCSO}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO I/CCSO} }