@MASTERSTHESIS{ 2024:134668790, title = {Efeito antitumoral da moxidectina e seu potencial sinérgico à quimioterapia com cisplatina}, year = {2024}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/5173", abstract = "O reposicionamento de medicamentos como alternativa terapêutica para o câncer tem tido destaque pela utilização de drogas com aprovação em ensaios pré-clínicos e clínicos, atenuando os gastos e o tempo de desenvolvimento de novos fármacos. Nesse contexto, a Moxidectina (MOX) é um anti-helmíntico de amplo espectro pertencente à família das lactonas macrocíclicas que, diferente de outros fármacos da mesma família, carece de estudos que explorem seu potencial terapêutico. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar o potencial antitumoral da MOX sobre linhagens de câncer de colo uterino (HeLa e SiHa) e de mama (MCF-7 e MDA-MB-231). A viabilidade celular foi avaliada após 24 e 48 horas de tratamento com a MOX (0,48 a 62 μM) através do ensaio de redução do MTT, para determinação da IC50 e do índice de seletividade. A capacidade proliferativa foi avaliada no ensaio de formação de colônias, bem como a morfologia das células tratadas. Para a avaliação do possível mecanismo de ação foram avaliados os processos de morte (apoptose e necrose) e ciclo celular, onde também foi verificado o efeito da MOX associada à cisplatina. Os resultados demonstram que a MOX reduziu a viabilidade celular seletivamente em todas as linhagens avaliadas, exceto na HeLa. As linhagens celulares MDA-MB-231 e SiHa foram mais sensíveis ao tratamento. Os valores de IC50 variaram entre 1,055 e 4,030 μM, sugerindo toxicidade tempo-dependente. Além disso, a MOX reduziu significativamente a habilidade de formação de novas colônias em todas as células tratadas. Os dados mostraram que a MOX induziu apoptose nas células tumorais com efeito sinérgico a cisplatina, aumentando em mais de 80% a morte celular. O tratamento combinado na linhagem MCF-7 resultou em efeito aditivo na indução da apoptose e no aprisionamento na fase S do ciclo celular (49,2% das células), sugerindo o mecanismo de parada do ciclo celular como a via pró-apoptótica. Esses resultados foram corroborados pelas mudanças morfológicas observadas nas células tratadas, incluindo núcleos condensados, perda de volume citoplasmático e perda de adesão celular. Por outro lado, nas demais linhagens celulares, a MOX não provocou alterações significativas no ciclo celular. Em conjunto, os dados ressaltam a atividade antitumoral da MOX, contribuindo para seu reposicionamento em esquemas terapêuticos como coadjuvante farmacológico na quimioterapia antitumoral.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS/CCBS} }