@MASTERSTHESIS{ 2022:1003282970, title = {Sentindo como brasileiro e maranhense: o SPILTN e a inserção do Maranhão na política indigenista nacional (1910)}, year = {2022}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/5106", abstract = "Este estudo teve como objetivo discutir o processo de implantação do Serviço de Proteção ao Índio e Localização dos Trabalhadores Nacionais (SPILTN) no estado do Maranhão, em 1910. A partir da compreensão que o funcionamento e a execução do plano de ações previstos pelas diretrizes do órgão era diretamente influenciado pela relação articulada entre as demandas de desenvolvimento nacionais e locais. Por isso, com esta pesquisa buscamos localizar o Maranhão geopoliticamente através de um recuo temporal possibilitando verificar quais tendências econômicas e sociais foram debatidas por representantes políticos e como essa realidade impôs alguns aspectos importantes para composição do cenário de aplicação da política indigenista no estado. Cenário relevante para observação do delineado que o Indigenismo tomou em terras maranhenses, tornando possível a articulação de uma associação auxiliadora da agência indigenista, a Cruzada Gonçalves Dias, responsável por engajar diversos setores da sociedade maranhense, especificamente os indivíduos considerados principais por ocupações profissionais e políticas, ao redor da nobre tarefa de proteção aos indígenas, evidenciando como o zelo com os chamados irmãos da selva foi um projeto de sociedade republicano e positivista que na formulação pouco considerava as dinâmicas nativas. Ainda que plenamente visíveis e atuantes, quando observado o Noroeste maranhense, a região do Turiaçu-Gurupi na fronteira entre o Maranhão e o Pará, compreendida como problemática do século XVIII ao XX por ter como contingentes populacionais quilombolas e indígenas, dentre esses últimos, destacando-se os Ka’apor ocupando lugar fundamental nas narrativas sobre o SPILTN no estado. Exercício possível por meio da leitura e análises de documentos oficiais do órgão, localizadas no acervo disponível virtualmente do Museu Nacional do Índio, com as seções dedicadas à questão indígena e outras, como o trabalho e economia, em diversas edições dos periódicos maranhenses, acessadas pelo arquivo digital da Biblioteca Nacional. Como forma de compreender de que maneira os projetos econômicos, políticos e sociais interferiram na instalação do Serviço no Maranhão, além de conhecer como ocorreu a recepção pela sociedade civil e por parte dos povos indígenas, alvos das atividades.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA/CCH}, note = {DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA/CCH} }