@PHDTHESIS{ 2023:590308242, title = {Avaliação da polarização de macrófagos durante infecção por Schistosoma mansoni Sambon,1907}, year = {2023}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/5050", abstract = "A esquistossomose humana é uma doença parasitária negligenciada de grande relevância para saúde pública, sendo causada por helmintos trematódeos da espécie Schistosoma mansoni. Durante a infecção por S. mansoni os macrófagos desempenham um papel crucial na proteção e na patogênese e podem adquirir diferentes fenótipos. Apesar da relevância dos macrófagos no controle de infecções, a participação dos tipos funcionais destas células na esquistossomose não é bem definida. Assim, o presente trabalho foi dividido em dois capítulos com intuito de ampliar estudos prospectivos sobre a polarização de macrófagos na esquistossomose. No capítulo 1, fornecemos uma breve revisão que destaca diferentes vias de ativação e polarização de moléculas e/ou macrófagos durante na respectiva doença. Esta revisão é baseada em artigos originais e de revisão obtidos por meio de buscas nas principais bases de dados, incluindo Scopus, Google Scholar, ACS, PubMed, Wiley, Scielo, Web of Science, LILACS e ScienceDirect. Os resultados demonstram a importância dos antígenos de S. mansoni e Schistosoma japonicum na polarização de macrófagos, pois exercem efeitos imunomoduladores em diferentes estágios da doença. No capítulo 2, foram avaliadas as respostas dos macrófagos na presença de cercárias e vermes adultos de S. mansoni in vitro, bem como a expressão dos marcadores para macrófagos M1 e M2 no tecido hepático em um modelo murino de infecção crônica por S. mansoni. Nos ensaios in vitro foram utilizados macrófagos (RAW 264.7) cultivados na concentração de 1x106 /mL não polarizados (M0). Também foram utilizados macrófagos M1 previamente polarizados com LPS (2000 ng/mL) e IFN-γ (100 ng/mL) e macrófagos M2 com IL-4 (400 ng/mL) e IL-13 (200 ng/mL). Essas células foram co-cultivadas com cercárias (10 cercárias/ poço) ou com vermes adultos (2 vermes/ poço) de S. Mansoni. Após 24 horas e 72 horas, avaliou-se a viabilidade das cercárias e vermes adultos, respectivamente. Em seguida, avaliou-se se vermes adultos poderiam interferir na polarização de macrófagos previamente ativados a partir da quantificação da expressão de iNOS e Arginase, da produção de óxido nítrico e de citocinas, além da atividade da Arginase. Nos estudos in vivo, foi avaliada expressão de macrófagos M1 e M2 no tecido de hepático de camundongos infectados com 50 cercárias de S. mansoni após 90 dias de infecção. Camundongos sem infecção, foram utilizados como controle. Os resultados in vitro, mostraram que macrófagos M0 e macrófagos M1 foram citotóxicos para as cercárias e vermes adultos de S. mansoni. Os vermes adultos foram capazes potencializar a polarização de macrófagos previamente estimulados, induzindo um perfil M1 em macrófagos M0. In vivo, houve um aumento significativo na expressão de marcadores específicos associados aos perfis M1 e M2 nos tecidos hepáticos de camundongos infectados. A expressão de macrófagos M2 foi maior que de macrófagos M1, e essa predominância de macrófagos M2 está correlacionada com a redução no número de granulomas hepáticos. Observou-se que os macrófagos M1 e M2 não exerceram influência no aumento do peso do fígado ou no tamanho dos granulomas hepáticos. Esses achados são importantes para o desenvolvimento de vacinas e imunoterapias contra a esquistossomose, pois revelam os mecanismos pelos quais os macrófagos podem contribuir para a proteção ou a patogênese da infecção", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA/CCBS} }