@PHDTHESIS{ 2023:279062779, title = {Análise comparativa dos efeitos morfofuncionais e ultraestruturais dos diabetes mellitus tipo 1 e diabetes mellitus tipo 2 no fígado de ratos}, year = {2023}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/5045", abstract = "O diabetes mellitus (DM) é uma doença metabólica crônica caracterizada por hiperglicemia persistente, resultante da deficiência na secreção de insulina e/ou resistência à sua ação. A prevalência global do DM está aumentando rapidamente, com projeções alarmantes para o futuro. O DM está associado a várias complicações graves, como cegueira, insuficiência renal, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e amputação de membros inferiores. Apesar de compartilharem a hiperglicemia como sintoma comum, o DM1 e o DM2 diferem em vários aspectos, incluindo prevalência, origem, fatores genéticos, grupos afetados, faixas etárias, diagnóstico, evolução e tratamento. Essas diferenças estão relacionadas principalmente aos padrões opostos de secreção de insulina nessas doenças. A AFM é uma ferramenta valiosa para analisar tecidos afetados pelo DM2, permitindo a avaliação das propriedades mecânicas, elétricas e viscoelásticas das células, bem como a geração de mapas topográficos de alta resolução das estruturas celulares. No entanto, há poucos estudos comparando as alterações morfológicas em tecidos afetados pelo DM1 e DM2 com o uso da AFM, especialmente em animais expostos a dietas desbalanceadas. O estudo teve como objetivo investigar defeitos metabólicos latentes e alterações ultraestruturais hepáticas nos diferentes tipos de DM, comparando DM1 e DM2. O estudo foi realizado em ratos Wistar divididos em grupos de acordo com a dieta materna e o tipo de DM desenvolvido. Os animais foram submetidos a uma série de avaliações, incluindo testes de tolerância à glicose, análise da expressão gênica, avaliação histológica do fígado e análise por AFM. Os resultados mostraram diferenças marcantes entre o DM1 e o DM2 em relação à composição corporal, perfil glicêmico, perfil lipídico, resistência à insulina, expressão gênica hepática e morfologia hepática. O DM1 foi caracterizado por atrofia muscular e adiposa, hipoinsulinemia, hiperglicemia e resistência à insulina, enquanto o DM2 apresentou obesidade central, sarcopenia obesogênica, hiperinsulinemia, hiperglicemia e resistência à insulina. As análises histológicas revelaram diferenças na esteatose hepática e fibrose entre os grupos, com o DM2 apresentando maior comprometimento hepático. Além disso, a AFM mostrou alterações nas propriedades mecânicas e ultraestruturais das células hepáticas nos grupos diabéticos, sendo mais significativas no DM2. Os resultados destacam as diferenças metabólicas, morfológicas e funcionais entre o DM1 e o DM2, atribuídas às características opostas do perfil insulinêmico dessas doenças. O DM1 é caracterizado pela falta de insulina devido à destruição das células β-pancreáticas, enquanto o DM2 está associado à resistência à insulina e à produção excessiva de insulina. A dieta desempenha um papel fundamental na indução dessas diferentes apresentações de DM. Este estudo contribui para uma melhor compreensão das diferenças entre o DM1 e o DM2, fornecendo insights sobre os mecanismos subjacentes e destacando a importância da dieta na indução dessas doenças. As descobertas podem ter implicações na detecção precoce e no desenvolvimento de abordagens terapêuticas específicas para cada tipo de DM.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA II/CCBS} }