@MASTERSTHESIS{ 2023:382929887, title = {Processos de apuração jornalística na cobertura dos conflitos socioambientais Piquiá de Baixo e Cajueiro entre 2015 e 2021}, year = {2023}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4954", abstract = "Dada a função social do jornalismo, cabe a ele também a investigação e divulgação de conflitos socioambientais. Dessa forma, a presente pesquisa busca compreender as características da cobertura do Jornalismo Ambiental no Maranhão a partir dos conflitos socioambientais de Piquiá de Baixo (Açailândia – MA) e Cajueiro (São Luís – MA), entre 2015 e 2021. O recorte temporal abarca acontecimentos importantes para as duas comunidades, como os despejos em Cajueiro e a visita do relator especial da Organização das Nações Unidas (ONU) na área de “Implicações da gestão e eliminação ambientalmente racional de substâncias e resíduos perigosos” à Piquiá. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de cunho teórico-metodológica com base nas teorias de Newsmaking (produção da notícia) e do Jornalismo Ambiental. No desenvolvimento dessa investigação, adota-se como parte da metodologia a pesquisa bibliográfica, a pesquisa documental, a Análise de Conteúdo Jornalístico (ACJ), a aplicação de questionário e a entrevista em profundidade com 6 jornalistas. Entre as conclusões da pesquisa verificou-se que os conflitos socioambientais no Maranhão ainda recebem mais cobertura e espaço em veículos independentes e que estão fora do Estado do que em veículos comerciais regionais/locais. Os jornalistas ambientais que cobriram as duas comunidades possuem conhecimento prático do Jornalismo Ambiental, isto é, não possuem uma formação especializada, mas usam as ferramentas do jornalismo e a vivência para atuar na área. A dificuldade de acesso aos dados ambientais no Estado aparece como um dos maiores desafios na cobertura de conflitos no Maranhão, assim como a ausência de posicionamento das empresas e governo quanto às violações de direitos nas duas comunidades. Em síntese, os jornalistas ambientais precisam lidar com a complexidade dos temas, a falta de dados precisos e confiáveis, a pressão de diferentes atores sociais, como governos, empresas e organizações da sociedade civil. Além disso, precisam estar atentos aos desafios do contexto em que estão trabalhando e as limitações ligadas a própria produção jornalística como tempo, espaço e importância que os veículos dão a cobertura jornalística sobre a temática.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO -MESTRADO EM COMUNICAÇÃO - PPGCOM CCSST (Campus Imperatriz)}, note = {COORDENAÇÃO DO CURSO DE JORNALISMO/CCSST} }