@PHDTHESIS{ 2023:2043186300, title = {Associação entre os hábitos alimentares e estilo de vida com o excesso de peso durante a pandemia de COVID-19}, year = {2023}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4943", abstract = "Introdução: A pandemia da COVID-19 alterou a rotina da população, gerando impactos diretos no estilo de vida, incluindo os comportamentos alimentares favorecendo o excesso de peso. Objetivo: Associar o comportamento alimentar e estilo de vida com o excesso de peso durante a pandemia de COVID-19. Material e Métodos: Estudo transversal analítico, no qual foram avaliados 386 adultos com idade de 19 a 59 anos em todo o território brasileiro. A pesquisa foi desenvolvida nos meses de setembro a dezembro de 2020 com a utilização da plataforma online Google Forms. As características estudadas foram: as sociodemográficas, estado nutricional (antropometria e consumo alimentar); estilo de vida: tabagismo, etilismo, consumo hídrico, prática de exercício, duração do sono e avaliação descritiva do funcionamento intestinal a partir da Escala de Bristol. Os dados foram tabulados no Microsoft Office Excel® e analisados a partir do programa estatístico SPSS 21.0®. Resultados: Foram avaliados 386 indivíduos, dos quais 45,9% apresentaram excesso de peso. Na população estudada predominaram indivíduos do sexo feminino (75,1%), de 20 a 29 anos (55,4%), brancos (44,0%), residentes da região nordeste (84,7%), com ensino superior incompleto (49,2%). Destes, 40,4% eram profissionais da área da saúde. Ao menos 12,7% dos avaliados referiram alguma comorbidade, a hipertensão arterial foi a comorbidade mais referida (4,4%), havendo maior associação (valor de p < 0,05) para os indivíduos com obesidade obesos (16,4%) do que os indivíduos sem obesidade (X%). Não foram observadas associações entre excesso de peso e a percepção do estilo de vida e variação nos comportamentos alimentares. Entre os indivíduos com obesidade, ao menos 27,1% dos avaliados classificaram o seu estilo de vida e comportamentos alimentares como “Muito ruim/ruim”. Os resultados mostram redução no número de tabagistas, etilistas e de praticantes de exercício físico quando comparados ao período antes da pandemia, principalmente de pessoas que não tinham excesso de peso. A maioria dos entrevistados consome menos do que 1L de água por dia (52,1%), consumiu massas (47,7%), laticínios mais de uma vez ao dia (53,4%). Além disso, os participantes informaram consumir os seguintes itens entre 1 a 4 vezes por semana: frutas (39,1%); legumes (49,5%); açúcar (45,9%) e embutidos (36,3%). Os indivíduos com excesso de peso referiram com maior frequência (p < 0,05) possuírem ganho de peso (72,2%), ansiedade (57,6%) e sentimento de culpa por comportamentos alimentares ruins (57,1%), do que indivíduos sem obesidade (56,0%, 42,6% e 39,2%, respectivamente). Conclusão: houve um reduzido consumo de frutas e hortaliças e aumento de doces e fast food, revelando mudanças no padrão alimentar de consumo, importantes a serem refletidas na saúde do brasileiro. Estes dados nos remetem a necessidade de acompanhamento nutricional e alimentar em indicadores do Ministério da Saúde para planejamento de medidas de saúde mais eficazes.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA/CCBS} }