@PHDTHESIS{ 2023:1174137863, title = {Efeito do consumo de alimentos ultraprocessados na composição corporal de adultos}, year = {2023}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4938", abstract = "Esta tese teve como objetivo investigar o efeito do consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) nas medidas de composição corporal (massa gorda, distribuição de massa gorda, massa magra e massa óssea) de adultos brasileiros. Trata-se de um estudo longitudinal realizado com adultos saudáveis acompanhados pela coorte de nascimentos de 1978/1979 de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. O consumo alimentar foi avaliado aos 23-25 anos através de um Questionário de Frequência Alimentar (QFA) e os alimentos foram agrupados segundo a classificação NOVA. O consumo de AUP foi expresso como a porcentagem da ingestão diária total (g/dia) e em percentual de contribuição calórica (%kcal). Aos 37-39 anos, foi avaliado o índice de massa corporal (IMC) e a composição corporal. Todas as variáveis foram avaliadas de forma contínua. Foram elaborados 2 manuscritos. O primeiro objetivou avaliar o efeito do consumo de AUP na composição e distribuição da gordura corporal e massa muscular magra. Participaram 1.021 indivíduos para as análises de massa gorda e 815 para análise de massa muscular magra e distribuição de massa gorda. Foi elaborado um modelo teórico a partir da construção de Gráficos Acíclicos Direcionados (DAG) segundo o critério da porta de trás para definição das variáveis do ajuste para análise do efeito do consumo do AUP na massa gorda e massa muscular magra. Modelos de regressão linear foram utilizados para estimar o efeito do consumo de AUP (g/dia) no IMC, percentual de gordura corporal (%GC), índice de massa gorda (IMG), gordura androide (GA), gordura ginoide (GG), razão gordura androide-ginoide (RAG), percentual de massa magra (%MM), índice de massa magra (IMM) e índice de massa magra apendicular (IMMA). Gráficos marginais foram plotados para visualizar interações. A média diária de consumo em gramas de AUP foi de 35,8% (813,3 g). Verificou-se associação entre o consumo de AUP e aumento do IMC, %GC, IMG, GA e GG e diminuição do %MM, apenas nas mulheres. Resultados similares foram encontrados para análise em % de contribuição calórica. O segundo manuscrito objetivou analisar a associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados aos 23-25 anos e a massa óssea dos indivíduos aos 37-39 anos. Participaram 831 indivíduos para as análises da Densidade Mineral Óssea (DMO, g/cm2 ) do corpo inteiro, 1.016 para análise da coluna lombar (L1-L4) e 1.009 para análise do colo do fêmur esquerdo. Um modelo teórico a partir da construção de Gráficos Acíclicos Direcionados (DAG) segundo o critério da porta de trás para definição das variáveis do ajuste para análise do efeito do consumo do AUP na massa óssea. Modelos de regressão linear e não linear foram utilizados para estimar o efeito do consumo de AUP na massa óssea. Gráficos marginais foram plotados para visualizar estes efeitos. Foi realizada análise de interação entre consumo de AUP e sexo e entre consumo de AUP e nível de atividade física, com utilização de nível de significância de p<0.10. Nenhuma das interações testadas foi significante. Verificou-se associação longitudinal não linear entre o consumo de AUP e DMO do corpo inteiro e colo do fêmur esquerdo na análise em % contribuição calórica e entre AUP e DMO do corpo inteiro e coluna na análise em % gramas. Conclui-se que um alto consumo de AUP aos 23-25 anos está associado com o aumento a longo prazo da massa gorda e diminuição da massa magra de mulheres adultas e está associado a alterações na DMO em ambos os sexos aos 37-39 anos.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA/CCBS} }