@MASTERSTHESIS{ 2023:1925279900, title = {Violência por parceiro íntimo na gestação e tempo de retorno das atividades sexuais após o parto: análise da coorte de pré-natal brisa}, year = {2023}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4730", abstract = "A violência por parceiro íntimo (VPI) durante a gestação pode desencadear complicações obstétricas e prejudicar a saúde física e psicológica da mulher. No período pós-parto o retorno às atividades sexuais geralmente ocorre por volta da 12a semana, porém, vários fatores podem influenciar a função sexual e o tempo de retorno. Quando uma mulher está exposta à violência é provável que as negociações em relação às práticas sexuais se tornem mais desafiadoras. O objetivo deste estudo foi analisar se existe associação entre VPI na gestação e tempo de retorno das atividades sexuais após o parto. Foi realizado um estudo longitudinal com dados da Coorte de Pré-Natal de 2010, denominada BRISA, em São Luís – MA, conduzido com 665 mulheres. A VPI na gestação foi medida por meio de instrumento de violência contra a mulher criado e validado pela Organização Mundial da Saúde categorizada em quem não sofreu violência e quem sofreu VPI na gestação. O tempo de retorno das atividades sexuais após o parto foi investigado por meio de questionário estruturado, categorizado em até 3 meses e após 3 meses. Foi elaborado um Gráfico Acíclico Direcionado (DAG) para indicar um conjunto mínimo de variáveis de ajuste a fim de minimizar possíveis vieses de confundimento. Modelos de regressão logística bruto e ajustado foram usados para investigar se existe associação entre VPI na gestação e tempo de retorno das atividades sexuais após o parto. Calculou-se o Odds Ratio (OR) com seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC 95%). A prevalência de violência perpetrada pelo parceiro íntimo na gestação foi de 24,06%. A prevalência de mulheres que retornaram as atividades sexuais em até 3 meses após o parto foi de 67,96%. Ao analisar a associação entre exposição e desfecho, observou- se que não houve associação no modelo bruto (OR: 0,88; IC 95%: 0,60 – 1,30) nem no modelo ajustado (OR: 1,00; IC 95%: 0,61 – 1,63). No entanto, este estudo contribui para preencher lacunas no conhecimento científico sobre os desfechos negativos da violência na gestação sugerindo novas perspectivas e caminhos para ampliação do cuidado integral à saúde das mulheres. Além disso, enfatiza-se a necessidade de sensibilizar os profissionais de saúde, sobretudo o enfermeiro, para a busca ativa e identificação de casos de violência em todas as fases do ciclo gravídico-puerperal.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM/CCBS} }