@PHDTHESIS{ 2023:1027247586, title = {Análise da distribuição espacial de beribéri e de síndrome respiratória aguda grave por covid-19}, year = {2023}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4727", abstract = "Introdução: A localização e a distribuição das doenças são fundamentais no contexto epidemiológico de uma sociedade. A análise espacial permite estudar padrões geográficos e espaciais de saúde e doença, avaliando as relações entre os dados espaciais e a saúde. Objetivo: Discutir a importância da análise da distribuição espacial como ferramenta de vigilância em saúde de doenças negligenciadas e de síndromes respiratórias agudas graves (SRAG). Método: Trata-se de estudo descritivo, que aborda a análise da distribuição espacial para duas doenças: o beribéri e a SRAG por COVID-19. O primeiro artigo é um estudo ecológico com análise de distribuição espacial, com base em três bancos de dados: Sistema HÓRUS (distribuição de tiamina); Ministério da Saúde (casos de beribéri) e Sistema de Informação sobre Mortalidade (óbitos por beribéri), de 2014 a 2020, em todas as unidades federativas do Brasil. O segundo artigo é um estudo descritivo das taxas de letalidade SRAG por COVID-19 por município de notificação e de residência no Maranhão, a partir de registros no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe), por municípios de notificação e de residência, de março de 2020 a dezembro de 2022. Resultados: No primeiro estudo, registrou se 542 casos e 177 óbitos por beribéri. Roraima e Tocantins registraram a maioria dos casos (518; 95,5%), sobretudo na população indígena (269; 49,6%). Os casos predominaram em homens (405; 74,7%), áreas rurais (335; 61,8%) e com consumo de bebida alcoólica (359; 66,2%). Os óbitos foram mais frequentes na raça/cor branca (85; 48,0%), em São Paulo (36; 20,3%) e Minas Gerais (28; 15,8%). Os estabelecimentos indígenas receberam baixo quantitativo de comprimidos de tiamina (1.381.141; 3,8%). No segundo estudo, sobre a letalidade da SRAG por COVID-19, foram notificados 3.617 óbitos em 2020, 5.288 em 2021 e 588 em 2022. A taxa de letalidade no período foi de 39,1%, sendo 45,3% em 2020; 36,4% em 2021; e 33,3% em 2022. A taxa de letalidade por município de notificação e de residência foi igual a 100% em 18 (8,2%) e cinco (2,3%) municípios, respectivamente. Não notificaram casos 106 municípios (48,8%), enquanto 129 municípios (59,4%) não registraram óbitos. Conclusão: O beribéri é uma doença negligenciada e está presente em todas as regiões, principalmente nas áreas pobres, vulneráveis e com população indígena. A maioria dos casos está relacionado a homens, em áreas rurais, com consumo de bebida alcoólica. Encontrou-se diferenças entre as taxas de letalidade por município de internação e o município de residência. Os dados sugerem que há sub registros/subnotificações de casos e óbitos no SIVEP-Gripe, alterando as taxas de letalidade de SRAG por COVID-19.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA/CCBS} }