@MASTERSTHESIS{ 2023:1142402888, title = {Vozes intempestivas do romance moderno: as intrigas antimodernas de Miguel de Unamuno}, year = {2023}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4663", abstract = "Este trabalho orbita ao redor da busca pelo entendimento da ideologia antimoderna em Miguel de Unamuno (1864-1936) por meio de seus romances Amor y pedagogía (1902), Niebla (1914) e Abel Sánchez (1917). Nessas obras, vislumbra-se uma articulação negativa para com os ideais da modernidade tanto no aspecto ideológico como estético, propondo, em seu lugar, um retorno idealizado à tradição. Não obstante, essa proposta se vê frustrada na prática pela impossibilidade de abandonar radicalmente a circunstância moderna em que está lançado. O antimoderno localiza-se num vórtice dialógico entre o passado e o futuro ou, ainda, na retaguarda do presente, como comenta Compagnon (2014a). A partir desses preceitos, objetivamos encontrar quais os mecanismos filosóficos e estéticos que o literato espanhol utiliza para cristalizar seu posicionamento antimoderno e antimodernista nos primeiros anos do século XX. Para isso, dividimos nosso trabalho em dois segmentos, um teórico e outro de análise. Na parte teórica, imiscuímo-nos anacronicamente no romance moderno ocidental e espanhol a partir, principalmente, de Bakhtin (1998), Lukács (2000) Fuks (2016), Gasset (1986) e Unamuno (2009); e na teoria do antimoderno, de Compagnon (2014a), que terá como apoio textos de outros autores, como Horkheimer (2007), Nietzsche (2017), Unamuno (2005), Baudelaire (1988), entre outros. Na secção de análise do texto literário, além de nossa própria interpretação dos romances em consonância com os teóricos já citados, faremos uso da crítica especializada: Correia (2013), Campos (2012), Giménez (2011), Gullón (1964) etc; assim como hermeneutas e outros teóricos que nos permitam visualizar os enunciados antimodernos e modernos nas entrelinhas do texto: Ricoeur (1994), Compagnon (2014b), Jauss (1996), Habermas (2010), Giddens (2002) etc. Tal compêndio bibliográfico de cunho qualitativo nos permite observar a incisiva voz de Unamuno à idiossincrasia moderna, a qual é retratada em seus romances como causa visceral da decadência do tempo presente. Por isso, indica poietica e poeticamente à humanidade um desvio epistemológico antimoderno.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - Campus Bacanga}, note = {DEPARTAMENTO DE LETRAS/CCH} }