@MASTERSTHESIS{ 2020:1064161956, title = {Leishmaniose visceral na região Nordeste: distribuição espaço-temporal de casos e óbitos}, year = {2020}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4638", abstract = "INTRODUÇÃO: A Leishmaniose Visceral (LV) é um sério problema de saúde pública com ampla distribuição mundial. Atualmente encontra-se entre as sete endemias consideradas prioritárias das ações de saúde no mundo, estando incluída na lista de doenças tropicais negligenciadas. A LV apresenta ampla distribuição geográfica de casos humanos no Brasil, com o maior número de casos registrados na região Nordeste, seguido por Sudeste, Norte, Centro-oeste e Sul. OBJETIVO: Analisar a tendência e a distribuição espacial-temporal da Leishmaniose Visceral na região Nordeste. MÉTODO: Trata-se de um estudo ecológico da tendência e do padrão espacial dos casos e óbitos por LV ocorridos na região Nordeste, notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde do Brasil (SINAN/MS) e no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM/MS) no período de 2013 a 2019. Para o estudo da tendência da incidência e taxa de letalidade, utilizou- se um modelo de regressão linear generalizada de Prais-Winsten. Para o estudo da análise espacial, as incidências e taxas de letalidade de LV na região foram analisadas de 2013 a 2019, para cada ano, sendo calculada a incidência ajustada pelo modelo bayesiano empírico local. Para observar a existência de autocorrelação espacial, foram calculados os Índices de Moran Global e Local para delimitação de áreas de maior e menor risco para adoecimento e óbito por LV na região Nordeste. As análises estatísticas foram realizadas nos softwares Stata®, GeoDa, 4.1. Todos os mapas foram construídos no software QGIS 3.22.3. RESULTADOS: A tendência da incidência da LV mostrou-se decrescente no Piauí, Ceará e Bahia, permanecendo estável nos demais estados da região. Houve decréscimo da tendência da letalidade somente na Paraíba, apresentando-se estável nos demais estados. A análise espacial dos casos e óbitos evidenciou uma ampla distribuição da doença, porém com maior aglomeração de Alto risco para adoecimento naqueles estados em que a incidência historicamente se apresenta alta. CONCLUSÃO: A LV mostrou-se estável na região nordeste, mas com aumento do potencial de letalidade. O presente estudo ao identificar os estados e aglomerados de risco da LV pode contribuir para a elaboração e fortalecimento de ações de controle mais específicas.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM/CCBS} }