@MASTERSTHESIS{ 2022:811782136,
 	title = {CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA E FUNCIONAL DE ADULTOS  COM DIAGNÓSTICO DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA  CRÔNICA},
 	year = {2022},
 	url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4605",
 	abstract = "Introdução: a Insuficiência Cardíaca (IC) é uma síndrome complexa ocasionada 
 devido a um comprometimento estrutural ou funcional do coração, prejudicando, desta 
 forma, a capacidade de enchimento ou de ejeção do ventrículo esquerdo. Com o 
 envelhecimento da população mundial, sua incidência tende a aumentar, devido ao 
 surgimento de outras doenças crônicas. Objetivo: Caracterizar o perfil clínico e 
 funcional de adultos diagnosticados com insuficiência cardíaca crônica. Métodos: 
 Trata-se de um estudo observacional, com delineamento transversal e aspecto 
 quantitativo. Compreende um total de 60 participantes com diagnóstico de ICC e idade 
 de 20 anos ou mais. Foram coletados dados sócio-econômico, demográficos e clínicos 
 através de questionários e realizada avaliação do desempenho funcional por meio do 
 teste de caminhada de seis minutos e sentar e levantar. Resultados: A idade média 
 dos participantes foi de 54,37. Predominando indivíduos do sexo masculino (60%), 
 raça/cor auto-declarada branca (41,7%), 35% informaram como escolaridade máxima 
 nível fundamental incompleto, 40% renda familiar inferior a dois salários mínimos, 
 46,7% estão casados ou em união estável. Em relação às medidas antropométricas, 
 o IMC médio foi de 26,52, prevalecendo indivíduos com sobrepeso (40%) e na 
 Relação Cintura-Quadril (RCQ), que avalia o risco cardiovascular, 61,7% foram 
 classificados como de alto risco. Do perfil clínico, 53,3% possuem fração de ejeção 
 preservada e são classificados com NYHA II ou III, 43,3% estão em acompanhamento 
 com o cardiologista a menos de dois anos, 93,3% informaram não ser tabagistas e 
 91,7% não serem etilistas. 65% relatou ter histórico familiar de doença cardiovascular, 
 68,3% apresentam Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e 31,7% Diabetes Mellitus
 (DM) e 88,3% não possuem marcapasso. Da correlação entre a distância percorrida 
 no Teste de Caminhada de seis minutos (TC6) é estatisticamente significante com a 
 idade, presença de diabetes e hipertensão arterial sistêmica. Já o número de 
 repetições no teste de sentar e levantar (TSL) correlacionado com a presença de 
 etilismo, obesidade e RCQ são estatisticamente significantes. Conclusão: O presente 
 estudo demonstrou que o déficit no desempenho funcional está diretamente 
 relacionado com a idade, obesidade, etilismo, DM e HAS. Problemas sociais e 
 econômicos também estão presentes em grande parte do grupo, devido ao baixo nível 
 de escolaridade e baixa renda, o que possivelmente irá influenciar na adesão 
 adequada ao tratamento, afetando assim no prognóstico frente à ICC.",
 	publisher = {Universidade Federal do Maranhão},
 	scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO},
 	note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA I/CCBS}
}