@MASTERSTHESIS{ 2022:373572171, title = {Assistência à saúde bucal da gestante no estado do Maranhão: desafios da gestão}, year = {2022}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4508", abstract = "O objetivo dessa pesquisa foi analisar a organização do serviço de assistência à saúde bucal da gestante no estado do Maranhão. Essa pesquisa faz parte do projeto Assistência à saúde bucal da gestante no estado do Maranhão: Desafios da gestão Trata-se de um estudo ecológico, descritivo e exploratório, com dados primários e secundários dos municípios do Estado. Os dados primários foram coletados através de um formulário enviado de forma eletrônica a todos os responsáveis pela coordenação municipal das ações de saúde bucal do Maranhão, no período de maio a julho de 2022, totalizando 100 municípios respondentes. As variáveis coletadas através desse instrumento foram: existência do cargo de coordenador de saúde bucal; formação do coordenador de saúde bucal; setor responsável pela organização das ações; tipos de ações e serviços odontológicos ofertados à gestante na Atenção Primária à Saúde; existência de protocolos de atendimento à saúde bucal da gestante. As informações foram digitadas no software Microsoft Excel® e exportados para o Stata® 12.0 e permitiram o mapeamento do cenário da assistência à saúde bucal no Estado. Os dados secundários foram coletados do Sistema de Informação da Saúde da Atenção Básica (SISAB) e IBGE, totalizando 217 municípios, as variáveis coletadas foram: proporção de gestantes com atendimento odontológico realizado, proporção de cobertura e número equipes de Saúde Bucal e de Estratégia de Saúde da Família e IDH-M. Os municípios analisados representam 1138 equipes de saúde bucal (65,78%), destas 1059 (61,21%) foram apontadas pelo gestor respondente que fazem o acompanhamento do pré-natal odontológico. Foi identificado que os coordenadores de saúde bucal dos municípios têm média de idade de 33,79 anos, sendo predominantemente do sexo masculino 62% (n=62). Destes, somente 16% (n=16) têm pós-graduação na área de saúde coletiva. Com relação à assistência à saúde bucal somente 32% (n=32) afirmaram que há determinações de protocolos clínicos para o atendimento odontológico à gestante na APS, 28% (n=28) dos municípios relataram que não possuem qualquer registro desse fluxo e que 46% (n=46) o fazem através de documento físico. Observou-se ainda que a série histórica mostra que a proporção de gestantes com atendimento odontológico realizado no Maranhão teve uma discreta evolução de 2018 até o primeiro quadrimestre de 2021, porém houve um desempenho mais expressivo nos dois últimos quadrimestres de 2021. Outrossim, não houve correlação estatística entre a proporção de gestantes com atendimento odontológico realizado e IDH-M, cobertura de eSB e tamanho populacional dos municípios. Os achados demonstram que houve um aumento na proporção de consultas odontológicas durante o pré-natal nos anos analisados. Os coordenadores de saúde bucal desses municípios têm pouca experiência no exercício da função. Observou-se ainda que não existem protocolos clínicos padronizados para o atendimento odontológico às gestantes, fazendo com que os profissionais atuem sem direcionamentos para condutas clínicas.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM REDE - REDE NORDESTE DE FORMAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA/CCBS} }