@MASTERSTHESIS{ 2017:1924769678, title = {A gente se cobra o tempo todo. Pra deus tem que ser bem feito: análise psicodinâmica do trabalho de pastores protestantes no contexto de uma igreja pentecostal.}, year = {2017}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4493", abstract = "A presente dissertação tem como tema “A gente se cobra o tempo todo. Pra Deus tem que fazer bem feito”: análise psicodinâmica do trabalho de pastores protestantes no contexto de uma igreja pentecostal. Adota-se como objetivo geral deste estudo apresentar uma discussão contextualizada acerca de como se caracteriza a organização do trabalho na Igreja do Evangelho Quadrangular e seus reflexos na dinâmica do sofrimento e prazer dos pastores dessas instituições. Destacam-se como objetivos específicos os seguintes: a) caracterizar a organização do trabalho nessas igrejas; b) identificar os sentidos que os pastores da IEQ atribuem ao seu trabalho; c) analisar as estratégias defensivas utilizadas por esses líderes para lidar com as adversidades e dificuldades do cotidiano de seu trabalho. Ressalta-se que na Igreja do Evangelho Quadrangular ao pastor são atribuídas responsabilidades relacionadas tanto à área espiritual de seus liderados quanto à gestão do patrimônio e das finanças da congregação, desenvolvimento de equipes, e alcance das metas estabelecidas direção da entidade. Tomando-se como referência a psicodinâmica do trabalho, em diálogo com a Psicologia Sócio-Histórica e o Materialismo Histórico Dialético, aborda se a complexa relação existente na dimensão prazer e sofrimento no trabalho dos pastores, destacando-se nesse percurso dialógico categorias como organização do trabalho, condições de trabalho, relações de trabalho, mobilização subjetiva, prazer e sofrimento, e saúde. Conclui-se que apesar da existência de prazer no ofício pastoral – como, por exemplo, quando ocorre a conversão de alguém - a análise dos dados obtidos também evidencia que as atividades e responsabilidades dos pastores, aliadas ao considerável grau de cobrança a que são expostos em seu fazer diário, caracterizam elementos que apontam para a intensificação e precarização do trabalho, as quais podem conduzir o indivíduo ao sofrimento patogênico e, com efeito, ocasionam a implementação de estratégias defensivas que, não raro, levam à alienação.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA/CCH}, note = {DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA/CCH} }