@MASTERSTHESIS{ 2022:314142996, title = {Distribuição de prática no processo adaptativo em aprendizagem motora}, year = {2022}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4480", abstract = "Introdução: A distribuição de prática refere-se à proporção temporal atribuída à prática e ao descanso, envolvendo decisões a respeito de suas durações e frequências, ou seja, os momentos em que os intervalos de descanso são administrados entre tentativas, blocos e/ou entre sessões. Há evidências de vantagens da prática distribuída na aprendizagem motora e que as características da tarefa podem determinar os efeitos dessa distribuição. Entretanto, poucos estudos investigaram o efeito dessa variável na aprendizagem de habilidades seriadas, que, por não serem breves em duração, podem acarretar em acúmulos de fadiga, impactando o desempenho e a aprendizagem, e sob o modelo de processo adaptativo em aprendizagem motora, a distribuição de prática não foi investigada como variável independente. Objetivo: Investigar o efeito da distribuição de prática no processo adaptativo na aprendizagem de uma tarefa seriada. Método: Participaram deste estudo 20 homens e 40 mulheres, com média de 26,5 ± 5,1 anos, graduados (26) e graduandos (34), destros (56) e canhotos (4), sem experiência na tarefa de tempo de reação seriado a ser aprendida, normovisuais ou com visão corrigida, sem deficiência física no membro superior dominante. Os participantes foram pareados por sexo em dois grupos: Massificada, 100 tentativas sem descanso, e Distribuída, cinco blocos de 20 tentativas, com dois minutos de descanso entre eles. A tarefa consistiu em realizar, o mais rápido possível, 10 cliques com o mouse, em alvos circulares que eram apresentados sequencialmente no monitor. O delineamento conteve as fases: pré-teste (20 tentativas sem conhecimento de resultados - CR), estabilização (100 tentativas com CR) e adaptação (35 tentativas, com modificação da sequência e sem CR). A variável dependente foi o tempo total (TT) de movimento e a percepção subjetiva de fadiga física (FF) e mental (FM), avaliadas por meio de uma escala visual analógica antes do pré-teste e no final da estabilização, foram as medidas complementares. Para análise descritiva foram usadas média e erro padrão (TT em blocos de cinco tentativas) e para inferencial testes de Wilcoxon e U de Mann Whitney. Resultados: Os dois grupos aumentaram a FF e a FM com a prática (pré-teste e estabilização), mas não houve diferença significativa entre grupos. No último bloco do pré-teste não houve diferença no TT entre grupos, indicando que eles partiram de desempenho semelhante. Os dois grupos reduziram o TT do primeiro para o último bloco da estabilização (tamanho de efeito grande). No último bloco da estabilização, o grupo Distribuída apresentou menor TT do que o Massificada (médio tamanho de efeito). Com a modificação na tarefa, houve uma tendência de superioridade do grupo Distribuída no primeiro bloco da adaptação (pequeno tamanho de efeito) e superioridade no segundo bloco (médio tamanho de efeito), nos blocos subsequentes não houve diferença entre grupos. Conclusão: A prática distribuída e a prática massificada resultaram em níveis de percepção subjetiva de fadiga mental e de fadiga física semelhantes. Entretanto, a prática distribuída promoveu estabilização em um nível superior de desempenho e resultou em superioridade no processo adaptativo na aprendizagem de uma tarefa de tempo de reação seriado.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUACAO EM EDUCAÇÃO FÍSICA}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA/CCBS} }