@MASTERSTHESIS{ 2022:1852101543, title = {Análise do panorama nutricional de uma comunidade quilombola da Amazônia maranhense na pandemia da Covid-19}, year = {2022}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4441", abstract = "Introdução: Comunidades quilombolas apresentam indicadores de múltiplas vulnerabilidades, relacionados ao acesso, consumo e aproveitamento biológico dos alimentos, das condições sociais, econômicas e do estado nutricional, que são utilizados para a caracterização da Segurança Alimentar e Nutricional. Objetivo: Avaliar o panorama nutricional das famílias quilombolas da comunidade Imbiral Cabeça-Branca, durante o período pandêmico da Covid 19. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, realizado na comunidade quilombola Imbiral Cabeça-Branca, Pedro do Rosário- MA. Fizeram parte deste estudo vinte e cinco chefes de família, de ambos os sexos. Os dados dos participantes foram coletados em suas residências, onde tiveram suas medidas antropométricas aferidas, responderam formulários socioeconômicos e sociodemográficos, Recordatório Alimentar de 24 horas e a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. Os dados foram processados no programa STATA 16®. Esta pesquisa teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão. Resultados. A maioria das pessoas entrevistadas eram mulheres (52,0%), possuíam companheiro(a) (64,0%), tinham baixa escolaridade (56,0%), encontravam-se desempregados (68,0%) e recebiam o Auxílio Emergencial (76,0%). A densidade domiciliar na comunidade é, em média, de quatro moradores (80,0%), o material das casas é a taipa (100%), não há saneamento básico (100%), a água para consumo tem origem em poços artesanais (100%) e possuem energia elétrica (100%). Quanto ao estado nutricional, 66,7% dos chefes de família do sexo masculino estavam com peso adequado e 33,3% com sobrepeso. Já entre as mulheres, 53,8% estavam com peso adequado, 30,8% com sobrepeso e 15,4% com obesidade. Em relação ao consumo alimentar, foi observada monotonia no cardápio, sendo os alimentos mais consumidos o café adoçado (68%), o arroz branco (84%), o peixe d’água doce (84%) e a farinha de mandioca (68%), aliado ao baixo consumo de frutas, verduras e leguminosas. A Insegurança Alimentar e Nutricional foi identificada em todas as famílias, sendo que a forma grave foi mais expressiva em famílias chefiadas por homens solteiros, idosos, indivíduos com baixa escolaridade e desempregados. Conclusão: As precárias condições de vida, o acesso insuficiente aos serviços de saúde, educação e renda, o desemprego, a má alimentação e privação de alimentos, motivados principalmente pelas restrições da pandemia da Covid-19 e a não titulação de suas terras, foram fatores determinantes para a Insegurança Alimentar dos quilombolas de Imbiral Cabeça Branca.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E AMBIENTE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA/CCH} }