@MASTERSTHESIS{ 2021:1064758517, title = {MENOPAUSA E SÍNDROME METABÓLICA: EFEITOS DO TREINAMENTO FÍSICO AERÓBIO E RESISTIDO NO ESTRESSE OXIDATIVO MUSCULAR EM MODELO EXPERIMENTAL}, year = {2021}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4363", abstract = "Introdução: A menopausa associada a fatores de risco cardiovascular, causam um prejuízo à saúde da mulher e podem exacerbar o perfil de estresse oxidativo nos tecidos corporais. Por outro lado, sabe-se que o exercício físico é um método eficaz no tratamento e/ou prevenção em diferentes situações no que se refere a prejuízo na saúde. O entendimento de como o treinamento físico afeta o comportamento do estresse oxidativo no músculo esquelético, pode contribuir com informações relevantes para o tratamento de mulheres menopausadas com síndrome metabólica. Objetivo: Avaliar os efeitos do treinamento físico aeróbio e resistido em um modelo experimental de menopausa e síndrome metabólica com foco no papel do estresse oxidativo muscular. Métodos: Este estudo é do tipo experimental in vivo. Para amostra foram utilizadas 8 ratas Wistar e 40 SHR fêmeas, divididas igualmente em 6 grupos: normotensas (C), hipertensas (H), hipertensas ooforectomizadas (HO), hipertensas ooforectomizadas tratadas com frutose (HOF), submetidas ao treinamento físico aeróbio (HOFTa) ou ao treinamento físico resistido (HOFTr). O treinamento físico aeróbio (esteira; 1h/dia; 5x/sem) e o treinamento físico resistido (escada adaptada para ratos; 1h/dia; 5x/sem) foram realizados durante 8 semanas. Após 19 semanas de protocolo, foram avaliados parâmetros metabólicos, capacidade funcional, o dano causado a membrana celular e proteínas do tecido muscular, atividade da enzima superóxido dismutase e a concentração da enzima catalase. O teste de análise de variância (ANOVA) two way seguido do post hoc de Tukey foram utilizados para análise dos dados no programa GraphPad Prism 5, adotando-se p < 0,05 como significativo. Resultados: No presente estudo, ambos os treinamentos físicos foram capazes de melhorar a capacidade funcional nos testes de esforço máximo (HOF: 22±3,17 vs. HOFTa: 30±0,87 min; p < 0,0001) e de carga máxima (HOF: 412±52,80 vs. HOFTr: 550±39,60 g; p < 0,0001). O peso corporal reduziu com o treinamento físico resistido (HOF: 260±7,92 vs. HOFTr: 245±7,92 g; p < 0,0001). Por sua vez, o treinamento físico aeróbio reduziu a glicemia (HOF: 94±5,54 vs. HOFTa: 79±4,75 mg/dL; p < 0,0001). Os triglicerídeos demonstraram aumento com associação de fatores de risco. Porém, foi atenuado com o treinamento físico aeróbio. Ambos os treinamentos físicos atenuaram a redução da sensibilidade à insulina gerada pela associação de fatores de risco. O treinamento físico resistido reduziu a concentração da enzima catalase em relação ao grupo hipertenso (H: 0,21±0,05 vs. HOFTr: 0,12±0,07 nmol/mg proteína; p < 0,0005). A atividade da superóxido dismutase foi atenuada pelo treinamento físico aeróbio. Conclusão: A indução do modelo de menopausa já foi divulgada em estudo prévio, confirmando que houve privação de hormônios ovarianos. Os parâmetros metabólicos no presente estudo comprovaram que o modelo também é sindrômico. No entanto, o treinamento físico aeróbio foi eficaz em melhorar a capacidade funcional, reduzir a glicemia, atenuar a trigliceridemia e a atividade da enzima superóxido dismutase. Por outro lado, o treinamento físico resistido foi eficaz em melhorar também a capacidade funcional, o peso corporal e atenuar a concentração da enzima catalase.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA/CCBS} }