@MASTERSTHESIS{ 2021:57315240,
 	title = {Estudo do potencial biológico de Ricinus communis L. (EUPHORBIACEAE) como proposta de combate à esquistossomose},
 	year = {2021},
 	url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4326",
 	abstract = "A esquistossomose é uma parasitose de veiculação hídrica de grande risco para a saúde pública, 
 prevalente em regiões tropicais e subtropicais, em comunidades sem acesso à água potável e a 
 serviços como saneamento básico e coleta de lixo. A doença tem sido reportada em 78 países, 
 afetando cerca de 240 milhões de pessoas no mundo. Dessa forma, estudos que busquem 
 contornar a expansão da parasitose por meio do combate ao hospedeiro intermediário têm 
 crescido, entre estes, os que avaliam a atividade moluscicida de plantas. Moluscicidas oriundos 
 de extratos costumam ser mais acessíveis e menos tóxicos a organismos não-alvo em 
 comparação aos moluscicidas sintéticos, o que demonstra sua importância. Este trabalho está 
 dividido em duas partes, onde a primeira contempla o estudo de revisão e a segunda, o estudo 
 experimental. No trabalho de revisão, foram reunidos os estudos que analisaram a ação 
 moluscicida de plantas da família Euphorbiaceae. Para tanto, foram selecionadas 5 bases de 
 dados para a realização das buscas dos artigos. Os descritores utilizados foram 
 “esquistossomose”, “Euphorbiaceae” e moluscicida, os quais foram cruzados por meio dos 
 operadores booleanos “OR” e “AND”. Foram encontrados 39 artigos que avaliaram a ação 
 moluscicida de 4 gêneros da família Euphorbiaceae: Euphorbia, Jatropha, Croton e 
 Synadenium. Os gêneros de caramujos onde foram realizados os testes moluscicidas foram 
 Biomphalaria, Bulinus e Oncomelania. As concentrações e doses letais que mataram 50, 90 ou 
 100% dos moluscos variaram entre menos de 1 e mais de 100 ppm. No trabalho experimental, 
 investigou-se o potencial moluscicida do extrato hidroalcóolico de folhas de Ricinus communis.
 (EUPHORBIACEAE). Desse modo, 5 grupos de caramujos com 10 animais cada, sendo um o 
 grupo controle negativo, foram submetidos a tratamentos com 4 concentrações de 25, 50, 75 e 
 100 ppm do extrato hidroalcóolico de R. communis, em 5 repetições. A caracterização 
 fitoquímica do extrato foi realizada por meio de cromatografia líquida de alta eficiência 
 acoplada à espectrometria de massas. O teste de toxicidade foi realizado com Artemia salina
 Leach. A caracterização fitoquímica revelou a presença de taninos, flavonoides e de alcalóides 
 (ricinina), mas não houve presença de saponinas. Não foi verificada atividade moluscicida
 expressiva do extrato, porém foram observadas alterações na alimentação, motilidade e no 
 estado fisiológico dos caramujos (alteração da massa cefalopodal e oviposição) e não houve 
 toxicidade frente A. salina. Os resultados encontrados nos dois trabalhos vêm a contribuir com 
 o estado do conhecimento sobre atividade moluscicida de plantas da família Euphorbiaceae, 
 com destaque para R. communis. Espera-se que esses resultados estimulem estudos mais 
 aprofundados que enfoquem não somente a mortalidade, como também a problemática da 
 proliferação dos caramujos.",
 	publisher = {Universidade Federal do Maranhão},
 	scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E AMBIENTE/CCBS},
 	note = {DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA/CCBS}
}