@MASTERSTHESIS{ 2021:504253188,
 	title = {Análise espacial e modelos de predição da leishmaniose visceral humana no Estado do Maranhão},
 	year = {2021},
 	url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4320",
 	abstract = "Introdução: A leishmaniose visceral humana (LVH) é uma doença de natureza infecciosa,
 predominante em países de zonas tropicais. A predição de ocorrência de doenças infecciosas
 através da modelagem epidemiológica, a utilização do geoprocessamento e métodos estatísticos
 sofisticados incorporados a análise de dados espaciais são ferramentas na saúde que visam o
 entendimento de sua dinâmica de ocorrência direcionando as condutas a respeito do controle
 dessa doença. Objetivo: Analisar a dinâmica espacial e desenvolver um modelo de predição de
 ocorrência de LVH para o estado do Maranhão, 2001 a 2018. Métodos: Foram coletados os
 dados mensais de casos de LVH através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação
 (SINAN) correspondentes ao período de 2001 a 2018. Para o modelo de predição, o método de
 Box-Jenkins foi aplicado para ajustar um modelo de predição SARIMA para incidência geral e
 por sexo (masculino e feminino) de LVH para o período de janeiro de 2019 a dezembro de
 2023. Para análise do padrão espacial foram calculados os Índices de Moran Global e o Local
 Indicators of Spatial Association (LISA). Resultados: Durante o período de 216 meses dessa
 série temporal, foram registrados 10.431 casos de LVH no Maranhão, com uma média de 579
 casos por ano. Em relação à faixa etária, houve maior registro no público pediátrico (0 a 14
 anos). Houve predominância do sexo masculino, com 6437 casos (61,7%). Os valores do teste
 de Box-Pierce para incidência geral, sexo masculino e feminino reforçados pelos resultados do
 teste Ljung-Box sugerem que as autocorrelações de resíduos apresentam um comportamento
 de ruído branco. Para incidência mensal geral e por sexo masculino e feminino, os modelos
 SARIMA (2,0,0) (2,0,0), (0,1,1) (0,1,1) e (0,1,1) (2, 0, 0) foram os que mais se ajustaram aos
 dados, respectivamente. O comportamento das séries temporais, segundo o modelo SARIMA,
 de modo geral, para a incidência total foi observado uma tendência decrescente. No entanto,
 em mulheres, foi verificada uma tendência de aumento na incidência para o período da previsão.
 As análises de autocorrelação espacial global mostraram que o Índice de Moran Global da
 incidência de LVH no Maranhão variou de forma significativa, indicando a presença de
 agrupamentos espaciais durante o período do estudo. A análise univariada do LISA identificou
 conglomerados de transmissão da LVH predominante na porção leste e oeste do Estado. A LVH
 no Maranhão ao longo desta série histórica teve uma importante capilarização de sua
 ocorrência, com surgimento de novos conglomerados de casos. No período considerado, a
 doença foi registrada em 206 dos 217 municípios. Conclusão: O modelo SARIMA e os Índices
 de Moran Global e o índice de Moran local se mostraram ferramentas adequadas de previsão e
 da tendência de incidência da LVH no Maranhão e análise da dinâmica espacial, revelando que
 a doença persistirá como um problema de saúde pública nos próximos anos, reforçando a
 necessidade de medidas de prevenção e controle. A determinação da variação temporal e sua
 predição são determinantes no norteamento de medidas de intervenção em saúde.",
 	publisher = {Universidade Federal do Maranhão},
 	scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E AMBIENTE/CCBS},
 	note = {DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA/CCBS}
}