@MASTERSTHESIS{ 2022:937243270, title = {Práticas de enfermagem e a autonomia profissional na atenção primária à saúde}, year = {2022}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4289", abstract = "A Atenção Primária à Saúde se propõe a promover acesso ampliado e resolução dos problemas mais prevalentes da população. Em regiões vulneráveis as enfermeiras podem assumir mais funções com autonomia, dentro dos programas de saúde pública estabelecidos pelo Ministério da Saúde, além de contribuir para a redução da morbimortalidade em áreas remotas e com carência de atendimento. Objetivo: Analisar as práticas de enfermagem e a autonomia profissional vivenciada por enfermeiros que atuam na Atenção Primária à Saúde em uma cidade da baixada maranhense. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa que faz parte de um macroprojeto de abrangência nacional intitulado “Práticas de enfermagem no contexto da Atenção Primária à Saúde (APS): estudo nacional de métodos mistos. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados a entrevista semiestruturada, realizada com 15 enfermeiras que atuam nas equipes de Saúde de Família de Pinheiro, Maranhão, em 2021. A análise temática e interpretação dados apoiou-se na técnica de análise do conteúdo de Bardin (2011) e software NVIVO® versão12. Utilizou-se como referencial teórico-metodológico o processo de trabalho em saúde na perspectiva de Merhy. Dos 15 participantes da pesquisa 93,3% eram do sexo feminino e 6,6% do sexo masculino, com idade variando de 31 a 50 anos, 86,6% se autodeclaram pardos e 13,3% negros, a renda familiar média foi de 7 (sete) mil reais, em relação ao estado civil 40% eram solteiros, 33,3% casados e 26,6% viviam em união estável. Em relação ao perfil profissional 66,6% possuíam pós-graduação latu sensu e 33,3% não possuíam ou estavam cursando, nenhum dos enfermeiros entrevistados possuíam pós-graduação stricto sensu, a média de tempo de atuação na APS foi de 4 anos. Por meio da análise das entrevistas emergiram núcleos de sentido que foram descritos em quatro categorias empíricas: Autonomia positiva, Autonomia limitada, Processo do trabalho na APS e Práticas de enfermagem na APS e 17 subcategorias que foram descritas em 2 artigos científicos. Os resultados evidenciaram uma prática normatizada pelos programas de saúde pública do Ministério da Saúde, as enfermeiras relacionaram sua autonomia limitada as condições de trabalho, disponibilidade de insumos e ausência de protocolos de enfermagem. Já a autonomia positiva foi atribuída ao conhecimento teórico e prático, gerenciamento da equipe e pelos protocolos do Ministério da Saúde. Nas análises realizadas acerca das atividades e do processo de trabalho das enfermeiras, destacaram-se cronogramas engessados em ações pontuais levando em consideração meses temáticos e atividades determinadas pela gestão da APS local. As enfermeiras percebem a ESF como um ambiente propicio para o desenvolvimento da autonomia profissional. Contudo, elas ainda não desfrutem plenamente da sua autonomia devido aos muitos entraves relacionados a precarização da APS, tais como: ausência de recursos materiais e equipamentos, baixa remuneração e ainda a subordinação ao trabalho médico. Problemas estruturais e conjunturais graves impactam negativamente no SUS e na saúde da população.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM REDE - REDE NORDESTE DE FORMAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA I/CCBS} }