@MASTERSTHESIS{ 2022:723451794, title = {Caracterização de genes de virulência em bactérias gram-negativas isoladas de pacientes com pneumonia}, year = {2022}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4280", abstract = "A pneumonia é uma doença do trato respiratório de caráter agudo e multifatorial, que atinge o parênquima do pulmão, desenvolvendo inflamação de causa infecciosa. É uma doença conhecida por causar diversas internações todos os anos em hospitais, sendo a Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAV ou PAVM) uma das maiores causas de internações e mortes, principalmente em países em desenvolvimento. Diversas bactérias podem causar pneumonia, dentre elas, aquelas pertencentes ao grupo ESKAPE, a exemplo de Acinetobacter baumannii, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae e Staphylococcus aureus, que são bactérias que normalmente apresentam resistência a múltiplos antimicrobianos e são um problema para tratar em hospitais. A expressão de genes codificadores de fatores de virulência está muitas vezes ligada à patogenicidade dos microrganismos, sendo alguns exemplos adesinas, toxinas, invasinas, dentre outros. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi caracterizar genes de virulência em bactérias Gram-negativas isoladas de amostras de secreções respiratórias de pacientes com pneumonia internados em UTIs de hospitais de São Luís. O trabalho por aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Ceuma, sob o parecer no 766.690/2014. As amostras de secreção respiratória foram obtidas por conveniência em um laboratório de São Luís, feita sua identificação pelo MALDI-TOF e posterior antibiograma pelos métodos VITEK (automatizado) e Kirby-Bauer (manual, padrão-ouro, também chamado Disco-difusão). O DNA bacteriano foi obtido pelo método de fervura, e posteriormente foi feita a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e eletroforese em gel de agarose. Durante dois meses foram obtidas135 amostras de secreções traqueais de 129 pacientes internados em UTIs. Destas, um total de 102 eram bactérias Gram-negativas, de 15 espécies, ao todo. A maior parte dos pacientes foi do sexo masculino, com maior frequência de idosos. A baumannii e P. aeruginosa foram as mais frequentes, com 35,3% e 29,4%, respectivamente. De modo geral, houve uma maior sensibilidade à amicacina, imipenem, meropenem e polimixina B. No entanto, ambas apresentaram elevadas taxas de resistência a diversos antimicrobianos, incluindo alguns carbapenêmicos. Outros microrganismos, como Serratia marcescens, foi totalmente resistente à ampicilina e a Escherichia coli apresentou alta resistência à ciprofloxacina. Foram pesquisados 15 genes de virulência de P. aeruginosa, sendo exoS e oprI os mais frequentes, com 70,0% das amostras positivas, seguidos de phzI (20,0%), exoU (16,7%), toxA (13,3%), phzM e exoT (10,0%), pilA e lasA (3,3%). Os genes apr, pilB, lasB, plcH, plcN e oprL não foram detectados. Devido a facilidade de transferência genética entres as bactérias, os mesmos genes foram pesquisados em A. baumannii e K. pneumoniae, mas apenas 1 amostra do gene oprI foi positiva para A. baumannii. Entretanto, seus efeitos não podem ser ignorados, visto que, aliados aos genes de resistência, são capazes de proliferar com maior facilidade e dificultar o tratamento com drogas antimicrobianas. De maneira geral, o estudo mostrou uma elevada resistência aos antimicrobianos, sendo necessária uma maior atenção nos hospitais, com boa higienização dos próprios profissionais de saúde, no manejo dos pacientes, na prescrição, dispensação e ao ministrar os medicamentos nos pacientes, de forma a controlar a resistência bacteriana dentro e fora dos hospitais.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA/CCBS} }