@MASTERSTHESIS{ 2022:994504537, title = {INTERAÇÃO DA VIA DE SINALIZAÇÃO ROBO/SLIT NA CO-INFECÇÃO COM HPV EM TUMORES PENIANOS E SUA CORRELAÇÃO COM A CARCINOGÊNESE}, year = {2022}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4269", abstract = "Introdução: O câncer de pênis (CP) é uma neoplasia rara em países desenvolvidos, que acomete, sobretudo, homens a partir da sexta década de vida. Dentre os diversos fatores para o aparecimento do CP, podemos destacar a presença do papilomavírus humano (HPV, do inglês human papillomavirus). Nos últimos anos, tem-se procurado compreender quais as vias de sinalização celular desreguladas no CP. Dentre as vias relacionadas com a diferenciação celular e o câncer, podemos destacar o sistema das glicoproteínas antagonista ligante (SLIT) e do seu receptor transmembrana, Rondabout (ROBO; SLIT/ROBO), com vários estudos sugerindo que o silenciamento dessa via pode estar relacionado com a agressividade de vários tipos de tumores. Objetivo: analisar a expressão de componentes da via de sinalização SLIT/ROBO em tumores penianos e a sua associação com o HPV e variáveis clínico-patológicas. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, de recorte transversal, com 75 amostras de tumores penianos e amostras de tecido adjacente, armazenadas no Banco de Tumores e DNA do Maranhão (BTMA). Os dados sociodemograficos, clínicos e patológicos foram obtidos dos prontuários dos pacientes. Os subtipos histológicos foram determinados em preparações coradas por hematoxilina e eosina. O DNA genômico das amostras foi extraído e foi realizada PCR Nested para detecção do HPV. Os tipos de HPV foram determinados usando o kit Anyplex II. O RNA das amostras foi extraído, convertido em DNA complementar (cDNA) e os níveis de expressão gênica dos genes SLIT2, SLIT3, ROBO1, ROBO2 e ROBO4 foram estudados por PCR quantitativo em tempo real. Resultados: A maioria dos pacientes ganhava menos que 1 salário mínimo (52%); a maior parcela dos pacientes tinham o ensino fundamental incompleto (30,59%); mais da metade dos pacientes referiam-se como casada (43,53%), e residia no interior do Maranhão (61,76%). O subtipo histológico que mais prevaleceu foi o condilomatoso (50%) e o usual (25%). Todos os pacientes apresentaram carcinoma escamoso, majoritariamente nos estadios T2 e T3. 61,84% foram positivos para DNA de HPV, sendo os tipos 11 e 16 mais frequentes. 60% apresentaram infecções por múltiplos tipos de HPV. A presença de HPV esteve positivamente correlacionada com a realização de higiene cotidiana e com a ausência de invasão angiolinfática. As amostras de câncer de pênis não mostraram expressão alterada de nenhum gene em comparação com as amostras adjacentes. Igualmente, a presença ou ausência de HPV não modificou a expressão de nenhum gene estudado. Foi observada uma associação entre níveis mais baixos de SLIT2 e a presença de invasão perineural (p = 0,028) e entre níveis mais elevados de ROBO4 e a presença de invasão angiolinfática (p= 0,0303). Conclusão: O CP permanece uma doença fortemente associada ao HPV, sendo necessário esclarecer o papel dos tipos de baixo risco como o HPV11. A via do SLIT/ROBO não parece ser fortemente modificada pela carcinogênese peniana relacionada com o HPV ou independente do HPV. No entanto, os níveis de expressão de SLIT2 e ROBO4 apresentam correlação com o comportamento biológico do tumor, sugerindo o seu uso como marcadores de prognóstico.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO}, note = {DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA/CCBS} }