@MASTERSTHESIS{ 2022:1584945363, title = {REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE PUÉRPERAS SOBRE VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO CENÁRIO DO PARTO E NASCIMENTO}, year = {2022}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4254", abstract = "A Violência obstétrica é considerada uma questão de saúde pública há anos, e sua definição engloba desde demoras na assistência, recusa de internações nos serviços de saúde, cuidado negligente, recusa na administração de analgésicos, até maus tratos físicos, verbais e ou psicológicos, com desrespeito à privacidade e à liberdade de escolhas, realização de procedimentoscoercivos ou não consentidos, detenção de mulheres e seus bebês nas instituições de saúde, entre outros, sua existência ainda é pouco disseminada. A Teoria das Representações sociais (TRS) são o conjunto de explicações, crenças e ideias comuns a um determinado grupo de indivíduos, resultam de uma interação social, sem perder de vista, contudo, a questão da individualidade. A TRS se configura como uma teoria interessada em conhecer como se dá a formação do conhecimento, além dos aspectos cognitivos, e sociais, voltando-se à construção dos saberes populares. Assim a questão norteadora foi: “Quais as representações sociais das puérperas sobre a violência obstétrica no cenário parto e nascimento?”. Este estudo visou analisar as representações sociais atribuídas pelas puérperas referentes a violência obstétrica no contexto do cuidado no cenário de parto e nascimento. Estudo comabordagem qualitativa conduzido com base na teoria das Representações Socais. Participaram doestudo 30 puérperas, atendidas no Hospital Universitário Materno Infantil, em São Luís- MA. Utilizou-se para coleta de dados um questionário sociodemográfico e dados obstétricos para caracterização daspuérperas, a técnica de associação de livres palavras (TALP) e um roteiro de entrevista com questõesnorteadoras sobre a violência obstétrica. As entrevistas foram gravadas e posteriormente organizadas pelo software IRAMUTEQ. disponibilizou o corpus e as palavras agrupadas, favorecendo a identificação dos núcleos de sentido. A maioriadas mulheres se auto declararam pardas e negras, com 1 a 3 filhos, católica e donas de casa, com partoatual sendo normal. Quanto ao nível de escolaridade, a maioria possuía ensino médio completo. De acordo com os relatos emergiram três categorias temáticas: Entendimento Sobre Violência Obstétrica;Vivência do acesso, Trabalho de Parto e Internação; Associando a vivência a violência obstétrica. Pôde-se constatar que as puérperas pouco entendiam ou não conheciam o termo violência obstétrica, em suas vivências atuais de acesso, trabalho de parto e internação pouco experenciaram a violência obstétrica, foi percebida nas gestações anteriores. As representações sociais das puérperas sobre a Violência Obstétrica está associada a sensação de insegurança, vulnerabilidade, sensibilidade, aos maus comportamentos profissionais, falta de informação e autonomia da puérpera, fortemente representadas pelas palavras: medo, ignorância, dor, desrespeito, falta de empatia, maus tratos e negligência, evidenciando que apesar das discussões já realizadas sobre a temática e a existência de redes de cuidados voltadas para a gestante e puérperas, ainda há muito o que desenvolver a fim detornar acessível esses saberes e em prática a promoção, proteção e prevenção deste problema de saúde pública.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM/CCBS} }