@MASTERSTHESIS{ 2021:402592085, title = {SERVIÇO SOCIAL E CUIDADOS PALIATIVOS: concepções e desafios de assistentes sociais que atuam em equipes especializadas do Hospital do Câncer do Maranhão}, year = {2021}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4103", abstract = "Os cuidados paliativos são uma modalidade de atendimento na área da saúde que busca garantir uma morte digna, por meio do tratamento adequado da dor, respeito ao curso natural da doença e adoção de estratégias que possam melhorar a qualidade de vida e preservar a autonomia, liberdade e dignidade dos usuários. O trabalho deve ser realizado por uma equipe multiprofissional com atuação interdisciplinar, na qual se destaca o(a) assistente social a quem cabe a compreensão dos indivíduos em sua totalidade e o enfrentamento das expressões da questão social. No ano de 2018, os cuidados paliativos foram regulamentados como uma Política Pública no Brasil, isso ocorre numa conjuntura desfavorável para as políticas voltadas ao bem-estar social da população, pois o Estado brasileiro vem adotando o neoliberalismo como sistema econômico, político e ideológico, com isso, progressivamente vem se desresponsabilizando pela área social e transferindo encargos para a família, sociedade civil e mercado, oferecendo à população políticas sociais fragmentadas, seletivas e focalizadas, facilitando, assim, o processo de precarização do sistema de seguridade social. Diante desse contexto, essa pesquisa buscou investigar as concepções e os desafios dos(as) assistentes sociais diante da realidade atual e das demandas que se apresentam por via dos Serviços de Cuidados Paliativos, quando se espera que o/a assistente social tenha uma visão crítica sobre os processos sociais nos quais estão inseridos. Os resultados obtidos foram os seguintes: predomina a cultura do individualismo na relação do homem contemporâneo com a morte; o doente crônico com risco iminente de morte sofre vários processos de exclusão social, então os cuidados paliativos surgem como uma alternativa para prover algum tipo de dignidade e assistência de qualidade na fase de final de vida, mas o doente em fase terminal também pode ser útil ao capitalismo quando se transforma em mercadoria, gerador de riqueza para o capital; a Política de Cuidados Paliativos configura-se como um campo de disputas entre o capital e o trabalho, e predomina entre os assistentes sociais uma visão técnica sobre a Política de Cuidados Paliativos desprovida da compreensão das relações de classe, das decisões políticas e do processo global do capitalismo.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS/CCSO}, note = {DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL/CCSO} }