@MASTERSTHESIS{ 2020:605089389, title = {EFEITO DO SABIÁ (Mimosa caesalpiniifolia) NO CONTROLE DE NEMATÓDEOS GASTRINTESTINAIS EM CAPRINOS SUPLEMENTADOS A PASTO}, year = {2020}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4094", abstract = "As infecções por nematoides gastrintestinais são uma das principais causas da redução da produtividade na pecuária de caprinos. Formas de controle têm sido pesquisadas com o objetivo de interromper o ciclo desses parasitos, com menor impacto ambiental e sem provocar resistência anti-helmíntica. O uso de compostos nutracêuticos, como vegetais com alta concentração de taninos condensados (TC) com propriedades anti-helmínticas (AH) têm sido apresentados como alternativa no controle. Mimosa caesalpiniifolia é um arbusto rico em taninos, consumido por pequenos ruminantes no Brasil. O objetivo foi avaliar o efeito anti helmíntico in vivo da M. caesalpiniifolia no controle de nematódeos gastrintestinais em caprinos suplementados a pasto. As folhas foram coletadas, secas e moídas para obter o pó. Vinte caprinos, anglo-nubianos, com idade entre seis e oito meses, com peso corporal médio de 15,0 ± 2,5 kg foram utilizados no experimento. Os animais foram naturalmente infectados em pastagem cultivada Panicum maximum cv. Massai no setor experimental de Ovinocaprinocultura do Instituto Federal do Maranhão – IFMA, Campus São Luís Maracanã. Foram divididos em dois grupos de acordo com a OPG e peso corporal. O grupo controle recebeu concentrado sem taninos condensados (TC) e o grupo tratado recebeu concentrado com taninos condensados (pó da folha de M. caesalpiniifolia). Todos os animais foram suplementados com isoproteína e isoenergética e acesso diário ao pasto cultivado das 8:00 às 16:00 horas. O suplemento era fornecido quando os animais retornavam do pasto na proporção 3,07% do peso vivo, os animais foram pesados semanalmente e a quantidade de alimento foi ajustada. Os caprinos foram mantidos em galpões experimentais, por um período 7 dias de adaptação, onde receberem água e minerais específicos fornecidos ad libitum. As coletas de fezes, inspeção da conjuntiva ocular e hematócrito dos animais foi realizada de 3 em 3 dias. O experimento foi iniciado D0 quando a infecção foi confirmada e teve duração de 25 dias. Os animais foram abatidos de acordo com os sinais clínicos; grau Famacha, hematócrito e presença de edema submandibular e/ou diarreia. A inclusão do pó da folha de M. caesalpiniifolia não influenciou no peso corporal dos animais (P> 0,05). Houve efeito da inclusão da M. caesalpiniifolia somente do D3 e D9 (p <0,05). Na coprocultura, os gêneros prevalentes foram: Haemonchus sp., Trichostrongylus sp., Oesophagostumum sp. e Cooperia sp. respectivamente. Foram encontrados também ovos de Moniezia sp. e oocistos de Eimeria sp. No D25 70% dos animais do grupo controle foram abatidos de acordo com os sinais clínicos. Enquanto o grupo tratado com TC tiveram a capacidade de suportar os efeitos da infecção. Na necropsia foram encontrados helmintos das espécies: Haemonchus contortus, Trichostrongylus axei, Oesophagostumum sp., Trichuris muris. Não houve efeito significativo da suplementação com M. caesalpiniifolia na redução da carga de vermes adultos do abomaso, intestino delgado e intestino grosso para ambos dos grupos (P> 0,05). Apesar da baixa atividade anti-helmíntica em animais com uma infecção intensa, existiu maior sobrevivência dos animais que receberam suplementação com M. caesalpiniifolia.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL (25.06)/CCAA}, note = {DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA/CCBS} }