@MASTERSTHESIS{ 2019:1505442549, title = {NATUREZA, SOCIEDADE E DESENVOLVIMENTO: Da crise metabólica do capital às formações etnoeconômicas de resistência}, year = {2019}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4061", abstract = "Modelos de desenvolvimento têm cumprido seu papel na lógica de expansão e acumulação do modo de produção capitalista em escala global. No tecido periférico, a atuação desses processos repercute de maneira imediata na reconfiguração estrutural e do tecido social visando a otimização de mecanismos de expropriação do excedente produtivo, e de modo gradativo no tocante à articu- lação e implementação ideológica de políticas e padrões culturais importantes para o funciona- mento da dinâmica material do sistema hegemônico, totalmente destoantes das realidades locais. O presente estudo é uma crítica do desenvolvimento subordinado ao signo do capital que se revela disforme, instável e contraditoriamente dependente das próprias assimetrias que provoca na ordem material e no tecido social e que, ao servir como instrumento de condução da ordem de reprodução sociometabólica da entidade que o rege, incita transformações que afetam violentamente as condi- ções de existência, sobretudo entre as populações mais pobres e marginalizadas que perdem o acesso aos meios materiais de produção da vida material e que abruptamente têm suas condições de existência social implicitamente reduzida à mera força de trabalho barata altamente explorável e unidade de consumo. Partindo de uma leitura transversal entre os domínios teóricos e metodoló- gicos da economia, ecologia e antropologia, propõe-se aqui uma investigação sobre como desen- volvimento enquanto ferramenta subserviente à tal ordem de reprodução sociometabólica do capi- tal tem alterado as condições de existência e a própria produção social da natureza entre populações que vivem na periferia do sistema. Além de uma contextualização sobre o processo de formação histórica do desenvolvimento até sua apropriação pelo modo de produção capitalista e sua mani- festação no contexto periférico, o estudo também se concentrou no impacto causado pelo fenômeno nas relações sociais de produção da vida material e na própria construção social da natureza entre culturas e populações situadas à margem de tais eventos, o que abre caminho para a especulação sobre organizações coletivas de resistência orientadas por uma pretensa etnoeconomia – formas locais de uso e apropriação de recursos comuns definidas por práticas e racionalidades singulares de produção, consumo e distribuição integradas a determinada dinâmica ecossistêmica.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO SOCIOECONOMICO/CCSO}, note = {DEPARTAMENTO DE ECONOMIA/CCSO} }