@PHDTHESIS{ 2022:1178408868, title = {EFEITO ANTITUMORAL DA MIRICETINA ASSOCIADO AOS MECANISMOS DE ADESÃO CELULAR EM LINHAGEM METASTÁTICA DE CÂNCER DE MAMA}, year = {2022}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4051", abstract = "O câncer é uma doença pleiotrópica causada pela proliferação descontrolada de células e é a segunda causa de morte, depois das doenças cardiovasculares, em todo o mundo. Levantamentos recentes apontam aceleração nos números de casos que já chegam a causar morte em um a cada oito homens e a cada onze mulheres em todo o mundo, dos quais, o câncer de pulmão e de mama são predominantes, respectivamente. O câncer é um distúrbio multifatorial, apresentando várias terapias convencionais para o seu tratamento, que têm enormes efeitos colaterais devido à sua falta de especificidade, podendo atacar células saudáveis. Nas últimas duas décadas, os fitoquímicos têm sido estudados como forma alternativa de tratamento e adjuvante na terapia anticâncer convencional. Das várias moléculas de polifenois que exibiram propriedades anticancerígenas potentes, a miricetina foi uma das substâncias que mais se destacou nos últimos anos, por apresentar diversas propriedades farmacológicas que também incluem atividade antioxidante, anti-inflamatórias, anticâncer e modulação epigenética. Diante disso, nosso grupo se propôs investigar o efeito antitumoral da miricetina através do mecanismo de inibição da PDI induzindo o estresse oxidativo em modelo de microambiente tumoral, utilizando técnicas de avaliação da citotoxicidade in vitro e técnicas de cultura celular em 3D que mimetizam tecidos tumorais mais próximo do in vivo, quantificação de H2O2 e NO e co-cultura com plaquetas. Nossos resultados mostram que a miricetina promoveu efeito citotóxico em células de tecido mamário normal, de forma discreta, e nas células de câncer de mama de forma mais acentuada e dose- dependente, principalmente na linhagem de maior poder invasivo e metastático (MDA- MB-231). Também ficou evidente, em nossos resultados, que a miricetina reduz a formação de esferoides e sua estabilização, sendo esse efeito mais expressivo nas células de câncer de mama triplo negativas MDA-MB-231, que são metastáticas. Houve um aumento na produção de H2O2 e NO, de forma dose-dependente e mais evidente nas células mais poder metastático e seus níveis condizentes com níveis de sinalização de morte celular. Houve redução na interação de células tumorais com plaquetas, de forma dose-dependente e mais significativo na linhagem MDA-MB-231. Os estudos são unânimes em afirmar que muito se tem a pesquisar sobre o efeito antineoplásico da miricetina, pois seu efeito é comprovadamente amplo sobre vários alvos moleculares que envolvem a progressão de diversos tipos de câncer, confirmada por diferentes estudos. Diante disso nossos próximos passos investigativos serão de avaliar o estresse oxidativo das células testadas e como a miricetina interfere nas interações celulares crucias para a formação e estabilização dos esferoides, bem como na formação do escudo físico de plaquetas com células tumorais circulantes.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS/CCBS} }