@MASTERSTHESIS{ 2022:804189771, title = {Detecção e genotipagem de papilomavírus humano em mulheres infectadas com vírus da imunodeficiência humana}, year = {2022}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4047", abstract = "Introdução e objetivo: O papilomavírus humano (HPV) e o vírus da imunodeficiência humana (HIV) são as duas infecções sexualmente transmissíveis (IST) mais prevalentes no mundo inteiro. O vírus HIV é um dos fatores de risco para o contágio e persistência do HPV. Este estudo objetivou detectar o HPV e identificar os seus tipos específicos na mucosa cervical, anal e oral, de mulheres soropositivas para HIV e investigar a carga viral e contagem de linfócitos CD4 e CD8. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo transversal, com abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 86 mulheres HIV positivas em terapia antirretroviral. As participantes responderam um questionário sobre dados sociodemográficos, uso de contraceptivo, história sexual e reprodutiva. Contagem de células T CD4, CD8 e carga viral foram obtidas nos prontuários eletrônicos do serviço especializado. As amostras biológicas (cervical, anal e oral) foram coletadas utilizando swabs estéreis no serviço ambulatorial de atendimento ginecológico de rotina nas unidades de pesquisa. A extração de ácido nucleico foi realizada utilizando-se o kit QIAamp DNA Mini Kit™ (QiagenR ). A detecção de DNA-HPV foi realizada utilizando se amplificação pela técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) do tipo Nested, utilizando iniciadores PGMY09/11. A genotipagem foi submetida à técnica de sequenciamento de Sanger. Os dados foram categorizados de acordo com presença ou ausência de DNA-HPV, presença de DNA-HPV em um sítio anatômico ou em mais e DNA-HPV baixo e alto risco oncogênico. Para análises considerou-se um p valor significativo < 0,05. Os testes foram realizados no programa estatístico IBM SPSS versão 24. Resultados: O DNA de HPV foi detectado em um total de 54,7%; sendo 65,9%, cérvico-vaginal, 63,8% no canal anal e 4,2% na mucosa oral; 29,8% canal cérvico-vaginal e anal concomitantemente e 2,12% em canal cérvico-vaginal, anal e oral simultaneamente. A carga viral ≥75 cópias HIV/ml associou-se a presença de HPV. Dentre as amostras genotipadas verificou-se maior prevalência do DNA-HPV do tipo 6, baixo risco (34,0%), seguido pelos tipos de alto risco oncogênico 59 (17,0%) e 16 (14,9%). O sítio cervical apresentou maior prevalência de HPV de alto risco. Verificou se associação entre a carga viral e o HPV de baixo risco oncogênico. Conclusão: Houve elevada frequência de infecção por HPV em mulheres soropositivas para HIV, com destaque no sítio cervical e anal. O HPV 6 (baixo risco oncogênico) foi o mais frequente, seguido pelos HPVs do tipo 59 e 16 (alto risco).", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO}, note = {DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA II/CCBS} }