@MASTERSTHESIS{ 2022:1416032281, title = {Desigualdades raciais na mortalidade prematura e nos anos potenciais de vida perdidos por câncer de mama no Brasil}, year = {2022}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4027", abstract = "Analisaram-se a mortalidade prematura e os Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP) por câncer de mama feminino, segundo cor/raça, no Brasil, nos anos de 2000 a 2020. Trata-se de um estudo ecológico, baseado em agregados de dados secundários de óbitos por câncer de mama, disponíveis no Open DataSUS. Os dados sofreram correções por cor/raça ignorada e causas mal definidas, por redistribuições em cada ano. Foram calculados: óbitos prematuros dos sítios oncológicos de maior mortalidade no país e suas proporções; curvas de mortalidade proporcional e suas tendências por cor/raça segundo modelo de regressão linear generalizada de Prais-Winsten; números e proporções de óbitos e APVP segundo cor/raça, além de medianas de APVP. O câncer de mama foi a principal causa de morte prematura oncológica feminina no Brasil nesse período e aumentou essa proporção em relação a outras causas neoplásicas. Em números absolutos, a maioria das mortes por câncer de mama foi nas brancas, mas se verificou um efeito da idade na mortalidade, pois houve maior impacto nas pardas e pretas abaixo dos 54 anos, com uma tendência significativamente ascendente da proporção dos óbitos por essa causa nessas raças. Entre 65 e 69 anos houve maior proporção de mortalidade de brancas e queda desse desfecho entre as pardas e pretas. Em relação ao cálculo de tendência, observam-se semelhanças entre as três raças, entre 30 e 34 anos (tendência neutra), 40 e 49 anos (tendência decrescente) e 55 a 69 anos (tendência ascendente), mas entre 50 e 54 anos, os dados de mortalidade das brancas tendem a um comportamento decrescente, enquanto os dados das pardas e pretas tendem à estacionariedade. As proporções de APVP até 49 anos foram maiores nas pardas e pretas e de forma geral até houve declínio das medianas de APVP para as três raças, porém maior entre as brancas do que entre as pardas e pretas. Conclui-se que as pardas e pretas morreram mais em faixas de idade anteriores e mais precocemente por câncer de mama do que as brancas. Estes resultados podem ser úteis ao planejamento de ações de rastreamento, diagnóstico e tratamento em tempo oportuno dessa neoplasia, a fim de melhor assistir os grupos mais vulneráveis.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA II/CCBS} }