@PHDTHESIS{ 2022:269687115, title = {Densidade mineral óssea em adolescentes: contribuição da coorte de nascimentos de São Luís 1997/98}, year = {2022}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4026", abstract = "O acúmulo de massa óssea tem seu início na vida fetal, estende-se por toda a infância e apresenta seu pico máximo na adolescência. Assim, é importante avaliar a saúde óssea de adolescentes com o intuito de prevenir osteopenia/osteoporose, doenças consideradas como questões de saúde pública de grande impacto econômico. A presente tese é composta por dois artigos. No primeiro, estimou-se a prevalência e fatores associados à baixa densidade mineral óssea (DMO) de adolescentes. Este estudo foi realizado com 2515 adolescentes de 18-19 anos da coorte de nascimentos de São Luís de 1997/98. Estudo transversal onde foram estudadas condições sociodemográficas, hábitos de vida, qualidade do sono, atividade física e depressão. Verificou-se que 0,8% dos adolescentes apresentaram baixa DMO do corpo inteiro, 0,9% tiveram baixa DMO da cabeça de fêmur e 3,7% obtiveram baixa DMO da coluna lombar. Adolescentes do sexo masculino (p<0,001), cursando o ensino fundamental (p<0,001), com renda de até um salário mínimo (p=0,015) e aqueles sedentários (p=0,017) apresentaram menor DMO de coluna lombar. No segundo artigo, investigou-se a associação entre o peso ao nascer e a DMO na adolescência. Estudo de coorte, utilizando dados de dois momentos (nascimento e aos 18/19 anos) da pesquisa Coortes RPS. Para análise da DMO foi utilizado o índice Z-escore (corpo inteiro) medido pela densitometria por dupla emissão de raios X. Foi construído modelo teórico usando os gráficos acíclicos direcionados e para avaliar a associação entre o peso ao nascer e a DMO foi usada regressão linear múltipla. Dos 2112 adolescentes, 8,2% apresentaram baixo peso ao nascer e 2,8% estavam com baixa DMO para a idade. O Z-escore médio de corpo inteiro foi de 0,19(±1,00). O maior peso ao nascer foi associado de forma linear e direta aos valores de DMO na adolescência (Coef.: 0,10; IC95%: 0,02 - 0,18), mesmo após ajuste para as variáveis renda familiar (Coef.: -0,33; IC95%: 0,66 - 0,03) e a mãe saber ler e escrever (Coef.: 0,23; IC95%: 0,03 - 0,43). Os estudos demonstram que valores maiores de peso ao nascer estiveram associados com maiores valores de DMO de corpo inteiro, e que indivíduos do sexo masculino, com ensino médio, renda familiar de até um salário mínimo e aqueles sedentários apresentaram menor DMO de coluna lombar. Estes são achados importantes para subsidiar políticas de saúde pública uma vez que uma redução na DMO está fortemente associada a um risco aumentado de fratura e/ou osteopenia/osteoporose.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA/CCBS} }