@MASTERSTHESIS{ 2022:956893792, title = {Ximenia americana L: Caracterização química e atividade anti-Candida in vitro e in vivo}, year = {2022}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3996", abstract = "As leveduras do gênero Candida estão entre as espécies fúngicas de maior interesse na saúde humana, pois além de serem microrganismos comensais são também os microrganismos mais frequentemente isolados em diferentes sítios de infecção por fungos, sendo classificados como oportunistas. Os diversos desafios na terapêutica motivam a busca de novas biomoléculas com atividade anti-Candida. Assim, diante das alternativas utilizadas pela população, os produtos naturais ganham destaque, principalmente os provenientes de plantas medicinais, tendo Ximenia americana como uma espécie de interesse no tratamento de diferentes enfermidades. O presente estudo investigou a presença de constituintes químicos e o efeito anti-C'andida albicans, C. krusei e C. parapsilosis do extrato das cascas do caule de X. americana (EEXA), com enfoque na ação sobre alguns fatores de virulência. Também foi objetivo do estudo avaliar a toxicidade aguda do extrato e sua ação na infecção letal por C. albicans em larvas de Tenebrio molitor. A análise química foi realizada por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE-DAD) e Cromatografia Líquida Acoplada à Espectrometria de Massas (LC-ESI-IT/MS). A atividade anti-Candida foi avaliada por difusão em ágar, determinação da concentração inibitória mínima (CIM), concentração fungicida mínima (CFM) e inibição dos fatores de virulência, tais como: adesão, biofilme e produção das exoenzimas fosfolipase e proteinase. A toxicidade do extrato foi avaliada in vivo em larvas de T. molitor. As larvas foram também utilizadas para avaliar os efeitos do EEXA na sobrevida após a infecção letal por C. albicans. No EEXA foram identificados flavonóides, compostos fenólicos, sendo que os derivados de catequina foram encontrados com maior frequência. Em relação à atividade anti-Candida o EEXA apresentou zonas de inibição variáveis de acordo com as linhagens padrão e clínicas de C. albicans (3,0+3,0 e 15,7+0,57 mm), C. krusei (5,0+1,7 e 11,3+0,6 mm) e C. parapsilosis (4,7+1,5 e 11,7+0,6 mm). O EEXA inibiu o crescimento de todas as espécies fúngicas testatados com valores CIM/CFM variáveis, indicando ação fungicida para o extrato. O tratamento com EEXA inibiu a adesão de C. albicans e C. parapsilosis e o biofilme de todas as espécies testadas. Entretanto, só foi efetivo em inibir a produção das exoenzimas fosfolipase e proteinase de algumas amostras quando utilizado nas maiores concentrações, na maioria das vezes. Nos ensaios in vivo, o EEXA apresentou baixa toxicidade para as larvas de T. molitor com DL50 de 50 mg/Kg. O tratamento com extrato aumentou a sobrevida dos animais infectados letalmente com C. albicans. Concluímos que o EEXA apresenta ação fungicida para C. albicans, C. krusei e C. parapsilosis, devido sua ação direta sobre os fungos e pela inibição de fatores de virulência, o que também pode explicar sua ação no aumento da sobrevida de larvas infectadas letalmente com C. albicans. Inferimos que a atividade anti-Candida spp. observada está relacionada à presença de catequinas e seus derivados, considerando as propriedades biológicas desses compostos.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA/CCBS} }