@PHDTHESIS{ 2021:541887807, title = {Fatores de risco comportamentais e metabólicos associados a depressão, risco de suicídio e fenótipo de risco vascular em adolescentes: Coorte RPS, São Luís}, year = {2021}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3983", abstract = "A adolescência é um período sensível do desenvolvimento humano, e a maior exposição aos comportamentos de risco para as Doenças Não Transmissíveis (DNT), tais como tabagismo, inatividade física, dieta não saudável e uso nocivo do álcool, podem ter repercussões na saúde mental, na sensibilidade à insulina e diabetes, e no risco cardiovascular futuro. A presente tese é composta por dois artigos. No primeiro artigo, avaliou-se a associação dos principais fatores de risco para DNT com a depressão e o risco de suicídio por meio de modelagem de equações estruturais, considerando caminhos desencadeados pela vulnerabilidade social ou mediados pela obesidade. Trata-se de um estudo de base populacional realizado com 2.515 adolescentes de 18 e 19 anos pertencentes à Coorte RPS, de São Luís – MA. As exposições foram os fatores de risco para DNT: Comportamento de Risco Viciante (variável latente deduzida por variância compartilhada do uso de álcool, tabaco e drogas), inatividade física e componentes da dieta não saudável (açúcar de adição e gordura saturada). A obesidade foi avaliada como mediadora, pelo índice de massa gorda. Os desfechos foram depressão e risco de suicídio. O Comportamento de Risco Viciante (coeficiente padronizado CP = 0,304; p <0,001), maior consumo de açúcar de adição (CP = 0,094; p = 0,005) e o sexo feminino (CP = 0,310; p <0,001) foram associados à depressão. O Comportamento de Risco Viciante (CP = 0,356; p <0,001), maior consumo de açúcar de adição (CP = 0,100; p = 0,012) e o sexo feminino (CP = 0,207; p <0,001) também foram associados ao risco de suicídio. Comportamentos aditivos de risco para DNT foram associados à depressão e ao risco de suicídio em adolescentes, o que pode explicar os agrupamentos das DNT e transtornos mentais na vida adulta. No segundo artigo, investigou-se a associação entre o Fenótipo da Resistência à Insulina e Fenótipo de Risco Vascular. Trata-se de estudo transversal, com 2.515 adolescentes aos 18 e 19 anos, Coorte RPS, de São Luís – MA. Um modelo teórico foi proposto para avaliar a associação direta entre o Fenótipo da Resistência à Insulina e Fenótipo de Risco Vascular ao final da segunda década de vida, e caminhos indiretos partindo da vulnerabilidade social, consumo de álcool e gordura corporal nos jovens. A variável latente Fenótipo da Resistência à Insulina deduzida por variância compartilhada da razão Triglicerídeos HDL (TG/HDL), Índice Triglicerídeos-Glicemia (TyG) e níveis de VLDL, e o Fenótipo de Risco Vascular deduzido por variância compartilhada da Pressão Arterial Sistólica, Pressão Arterial Diastólica e Velocidade de Onda de Pulso. A gordura corporal foi avaliada pelo índice de massa gorda, aferido por densitometria por dupla emissão de raios-X (DEXA). O Fenótipo da Resistência à Insulina foi diretamente associado ao Fenótipo de Risco Vascular no sexo masculino (CP=0,183; p < 0,001) e feminino (CP=0,152; p < 0,001). O Fenótipo da Resistência à Insulina também mediou a associação entre o maior índice de massa gorda com o Fenótipo de Risco Vascular tanto no sexo masculino (CP=0,054; p < 0,001), quanto no feminino (CP=0,041; p < 0,001). A associação do Fenótipo da Resistência à Insulina e Fenótipo de Risco Vascular em jovens é sugestiva de mecanismos fisiopatológicos comuns nos eventos precoces nos continuums do diabetes e cardiovascular, efeito não mediado pela gordura corporal.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA II/CCBS} }