@MASTERSTHESIS{ 2022:153828519, title = {NA IGREJA, NO SINDICATO, NA UNIVERSIDADE, NA RUA: os movimentos feministas no “Portal da Amazônia”}, year = {2022}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3866", abstract = "A cidade de Imperatriz – MA destaca-se como um município de médio porte, polo econômico regional, localizada na região do sudoeste maranhense, na fronteira das regiões Norte e Nordeste, marcada por conflitos agrários, lutas pela terra, violência urbana, alto índice de crimes de pistolagem em um passado recente (TEIXEIRA, 2016), presença massiva de mulheres como chefes de família e a marcante influência conservadora de religiões de matrizes cristãs. Torna-se imprescindível desvelar como as mulheres desse lugar organizam suas agendas, pautas e discussões, locais de ajuntamentos, espaços de reuniões e manifestações marcadas pela presença feminina. A presente dissertação busca compreender as redes de sociabilidade compostas pelas mulheres de Imperatriz, vinculadas aos grupos de mulheres autodenominadas feministas, ou, as que não se reconhecem nessa denominação, mas suas pautas contemplam a luta por igualdade de gênero. Interessa-nos conhecer, também, as discussões levantadas nos grupos, suas reivindicações, articulações, as participações no contexto sociopolítico, os conflitos e sua relação com a sociedade imperatrizense bem como os efeitos e ressonâncias destas mobilizações na rede de políticas públicas do município. Utilizando o método da História Oral, atravessado pela Interseccionalidade (HILL COLLINS; BILGE, 2020), privilegiou-se a realização de entrevistas com protagonistas vinculadas a grupos de mulheres surgidos no âmbito da Igreja Católica, provenientes do contexto político, dos movimentos sociais, da militância sindicalista e advindas do contexto acadêmico. As reflexões teóricas em torno do feminismo, as quais se tornam foco do presente estudo, partem de autoras como Simone de Beauvoir, Heleieth Saffioti, Gloria Anzaldúa, Kimberlé Crenshaw, Nancy Fraser, María Lugones, Ângela Davis, Mary Ferreira, Djamila Ribeiro, Carla Akotirene, Heloísa Buarque de Hollanda, Audre Lorde, Patrícia Hill Collins, Lélia González e bell hooks (Gloria Jean Watkins). A pesquisa conclui existirem vários movimentos feministas no Portal da Amazônia e, historicamente, ocupando espaços como a Igreja, os sindicatos, as universidades e as ruas, com agendas demarcadas por lutas em prol do protagonismo feminino, da geração de emprego e renda, feminismo anticapitalista e construído na luta de classes, no bojo dos movimentos sociais e em pautas relativas à liberdade sexual e identitárias, exploradas e desenvolvidas no meio social e virtual – por meio de redes sociais como Facebook, Instagram.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA - PPGS - Imperatriz}, note = {DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA/CCH} }