@MASTERSTHESIS{ 2016:566389229, title = {Implicações na subjetividade de usuários do programa de proteção às vítimas e testemunhas ameaçadas advindas da alteração do nome}, year = {2016}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3801", abstract = "Este estudo discutiu as implicações na subjetividade de usuários do Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas advindas da alteração do nome. Inicialmente se apresenta o contexto histórico e social que originou o Programa de Proteção às Testemunhas destacando as particularidades dessa experiência brasileira que a diferencia dos programas de outros países, constituindo-se a partir de impasses e contradições enquanto política de direitos humanos. Atinente à fundamentação teórica, buscou-se, na revisão bibliográfica, subsídios sobre os contextos da política de proteção, dos direitos humanos, da violência e da impunidade, a partir do levantamento de pesquisas produzidas sobre o PROVITA, bem como se privilegiou informações contidas em documentos que norteiam o Programa. Com relação à metodologia utilizada, priorizou-se evidenciar os relatos de experiências registrados em diário de campo da autora deste trabalho e nas pesquisas de outros estudiosos que expressam as inquietações e sofrimentos dos sujeitos inseridos no Programa. Considerando-se também a teoria que norteia o documento do Programa que orienta a prática do psicólogo nesta política, buscou-se os fundamentos teórico-metodológicos da Psicologia Sócio-Histórica a partir das categorias: subjetividade e identidade. Destaca-se o diálogo com o conceito de sujeito e nome próprio referenciados na Psicanálise a partir de Jacques Lacan, tendo em vista, que esta última categoria enfatiza sobremaneira a importância do que está para além do nome civil. Concluímos que o Programa se destaca quanto ao seu objetivo de preservar a integridade física das pessoas protegidas e, na perspectiva da reinserção social. Contudo, os meios de promoção da cidadania e autonomia desses sujeitos ainda necessitam de muitas iniciativas, dentre elas, o diálogo e compromisso entre as demais políticas sociais para garantia de uma vivência mais refratária aos impedimentos e dificuldades inerentes a essa política. Nesse sentido, ressalta-se a necessidade da política de proteção viabilizar ações que busquem concretizar tal realidade, e reforça-se a importância do Programa de dirigir especial atenção para a dimensão da subjetividade de suas testemunhas, valorizando-se ainda mais enquanto política que protege vidas.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA/CCH}, note = {DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA/CCH} }