@MASTERSTHESIS{ 2022:880037868, title = {Comparação da Acurácia entre a Estimativa Clínica de Sobrevida e o Palliative Prognostic Index: o delírium interfere?}, year = {2022}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3787", abstract = "Introdução: A escala PPI é composta por cinco fatores prognósticos, dentre eles o sintoma delirium que representa cerca de 25% do seu escore total; a retirada desse fator pode ser importante para o desfecho das estimativas. A estimativa clínica de sobrevida oferece uma alternativa prognóstica que não exige métodos invasivos aos pacientes, formulando prognósticos através da experiência clínica do profissional. Estimativas incorretas podem resultar em piora da qualidade de vida e aumento dos custos com assistência médica. A predição da sobrevida para pacientes com câncer avançado e em cuidados paliativos, impactam diretamente nas condutas clínicas da equipe multidisciplinar e relativizam a abordagem dos cuidados. Objetivos: Analisar e comparar a acurácia do prognóstico pelo método Palliative Prognostic Index (PPI), incluindo o sintoma delirium, e da Estimativa Clínica de Sobrevida (ECS) em pacientes oncológicos em Cuidados Paliativos. Método: Trata-se de um estudo analítico, observacional, prospectivo do tipo coorte, realizado com análise dos dados de cunho quantitativo. A estimativa clínica de sobrevida foi realizada por um médico Paliativista e/ou Oncologista por meio da ECS; a PPI, foi aplicada pelos pesquisadores que também preencheram um formulário sociodemográfico, sem que houvesse comunicação entre eles. Os pacientes com o sintoma de delirium confirmado, tiveram esse dado coletado em prontuário, já que o hospital possui protocolo próprio de avaliação e diagnóstico de delirium, padrão CAM (Confusion Assessment Method) considerando os critérios do DMS-V. O tempo de sobrevida foi obtido acompanhando os pacientes internados a cada 21 dias, com predições seriadas de ECS e PPI no 42º e 63º dia de internação hospitalar ou até sua morte. Pacientes com alta hospitalar eram acompanhados por telefonemas repetidos à família conforme protocolo adotado; a sobrevida foi mensurada como a diferença entre o dia da primeira aplicação da escala PPI e da ECS e o dia da morte do paciente. Resultados: A média de sobrevida dos pacientes foi de 37 dias, no qual 34 (29,3%) pacientes apresentaram sobrevida menor que 3 semanas com diagnóstico de delirium confirmado e 22 (19%) pacientes sobreviveram acima de 6 semanas sem sintomas de delirium. A primeira avaliação do ECS apresentou acurácia de 66,8%, sensibilidade de 65,5% e apenas 58,6% de especificidade. Na segunda avaliação, obteve – se cerca de 64,7% de acurácia, 60% de sensibilidade, 64,7% de especificidade. Na primeira avaliação da acurácia da escala PPI identificou – se 65% de acurácia, com 58,6% de sensibilidade e 65,5% de especificidade. Já na segunda avaliação, a escala foi acurada em 82,1%, tendo a proporção de 90% de sensibilidade e 70,6% de especificidade. Conclusão: Quando comparado o PPI ao ECS exclusivamente na avaliação de pacientes com delirium, pôde – se observar que esse fator não influenciou na acurácia da predição, porém ao avaliar a população sem delirium, observa – se que ambos os preditores tiveram acurácia próxima de 70%. Ao se comparar a estimativa clínica de sobrevida e a escala PPI durante as avaliações semanais, constatou-se que somente o PPI teve acurácia satisfatória na aplicação em metodologia seriada. Nas avaliações por sistemas orgânicos, compreendeu – se que os dois preditores, tiveram uma boa avaliação nos de maior prevalência, todos com valores bem acima de 70%, ratificando a performance superior do PPI na avaliação do sistema geniturinário.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA II/CCBS} }