@MASTERSTHESIS{ 2021:826325892, title = {Histomorfometria de granulomas pulmonares nas fases aguda e crônica durante a infecção murina por Schistosoma mansoni e análise das correlações com eosinofilia sanguínea, presença de ovos e granulomas hepáticos}, year = {2021}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3771", abstract = "A esquistossomose é uma doença de caráter debilitante que pode acometer vários tecidos do corpo humano. A resposta imunológica se inicia com predomínio de células Th1 e gradualmente é substituída para o perfil Th2 a partir da oviposição, para a formação e maturação dos granulomas. Enquanto o pulmão é um dos órgãos mais suscetíveis, pois está vulnerável ao parasito tanto na fase aguda quanto na fase crônica. Dentro deste contexto, o objetivo do trabalho é descrever as alterações histopatológicas e histomorfométricas no pulmão de camundongos infectados com Schistosoma mansoni bem como, investigar correlações com à presença de eosinófilos no sangue, ovos do parasito e granulomas hepáticos. Inicialmente, camundongos Swiss machos foram infectados via percutânea com 50 cercárias de Schistosoma mansoni e eutanasiados após 60 (INF60) e 90 dias da infecção (INF90). Em cada tempo, também houve eutanásia em um grupo composto por animais não infectados. O sangue foi obtido por punção pelo plexo orbital para avaliação de leucócitos. O reto e fígado foram retirados respectivamente para comprovação da infecção e comparação histomorfométrica. Enquanto os pulmões foram removidos para análise histopatológica e histomorfométrica. Os dados mostraram que em sessenta dias da infecção, havia uma eosinofilia local e sistêmica (p<0,0001), associado ao processo inflamatório tecidual, com formação pré-granulomatosa e predomínio de granulócitos no tecido pulmonar, período em que já havia vários granulomas maduros no fígado. Aos noventa dias da infecção, observou-se o aparecimento de granulomas pulmonares e uma diminuição da eosinofilia sanguínea, a qual mostrou correlação com a quantidade de ovos nas fezes (r= -0,8 e p = 0,01) e número de granulomas no fígado (r= -0,8 e p = 0,01). Os dados ratificam a importância da participação dos eosinófilos no processo podendo ser capaz de discriminar momentos evolutivos e a intensidade da doença até o início da cronificação, como também expõe um retardo da doença pulmonar em comparação a doença hepática. Os dados apresentados neste trabalho ratificam a necessidade de observar a esquistossomose pulmonar como uma doença individualizada em seu diagnóstico, classificação e conduta.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA/CCBS} }